Elizabeth West: A Garota do Cigarro


(só encontrei essa imagem super distorcida)

O livro já vem logo com um aviso abaixo da sinopse: "Este livro pode ser prejudicial às fantasias românticas convencionais. Leia por sua própria conta e risco". Ah, bacana, pensei. Mas não havia lido nada sobre o livro além da sinopse. 

O livro da roteirista (seu romance de estréia) Carol Wolper não me agradou muito. Apesar de ser o tipo de leitura de "final de semana", demorei para ler o livro (e confesso que até pensei em parar, mas coloquei na cabeça que iria terminá-lo). 

O problema, acho, foram os personagens que não me chamaram muito a atenção... ou a história, em si, que não me animou muito. 

O livro conta a história de Elizabeth, roteirista de cinema (especializada em filmes de ação), ela está quase na casa dos 30 (tem 28 anos) e desenvolveu uma teoria de que as mulheres ficam temporariamente loucas entre as idades de 28 e 35 anos, quando estão mais próximas de assuntos como casamento e filhos. Elizabeth batizou esse período como "a fase". Antes da fase, a mulher pode namorar inconsequentemente mas, quando adentra o tal período, passa a olhar os homens como possíveis Sr. Talvez. A protagonista está na fase e isso está mexendo com a sua cabeça. 

O problema é que ela viva em Los Angeles, uma cidade que é obcecada por gostosonas burras e, para piorar, ela é apaixonada pelo seu chefe, um grande bad boy de Hollywood. 

O livro é uma mistura de Sex and the City (sem as tiradas ácidas) com O Diário de Bridget Jones (sem toda a diversão), apesar de não ter lido os livros, apenas assistido ao seriado e aos filmes.

A única coisa bacana no livro são os trechos em que utilizam a linguagem dos roteiros para algumas passagens da personagem. 

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