Um Mundo Brilhante

Um Mundo Brilhante mostra como nossas escolhas podem depender de eventos que, inesperadamente, interceptam nosso caminho. Uma história simples, mas emocionante, que nos faz refletir profundamente sobre as decisões que tomamos. Um ato de compaixão após uma nevasca dá início à narrativa, em que seus personagens se defrontarão com momentos cruciais que definirão suas vidas. 

Booktrailer

Um Mundo Brilhante, lançado pela Editora Novo Conceito, é o primeiro livro que leio de T. Greenwood. Gostei bastante da narrativa em terceira pessoa, dos capítulos curtos que fluem super bem e em como cada parte do livro é dividida através de uma cor (Mundo Vermelho etc.), dando uma pista sobre o que vem a seguir. 

A história começa quando o professor de História adjunto (e barman nas horas vagas) Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano e se depara com o corpo de um jovem indígena caído na porta de sua casa. O estado do jovem é terrível e Ben o reconhece como frequentador do bar em que trabalha. Intrigado com o acontecido e querendo saber quem fez aquilo ao jovem, vai até o hospital para saber qual é o seu estado. Lá conhece Shadi, irmã de Ricky, o jovem que não suportou os ferimentos e o frio e acabou morrendo. A jovem acaba convencendo Ben a ir ao enterro de seu irmão. 

Ben fica encantado com Shadi, enquanto sua vida ao lado de sua noiva, Sara, desmoronou ao ponto de se tornar mediana, medíocre. Sara é enfermeira, vem de uma filha com recursos, é filha única, mimada e controladora. Seu relacionamento com Ben está desgastado, os dois estão infelizes. 

Enquanto Ben vai atrás de respostas sobre o que aconteceu com Rick, ele vive uma montanha-russa em seu relacionamento e em sua vida, enquanto as lembranças de sua infância se fazem mais presentes. 

Parece que muita gente esperava um final diferente, e o engraçado é que o final que eu imaginava bateu com o final da história. Um Mundo Brilhante é o tipo de livro que nos traz a realidade, simples e pura, sem fantasias.