Título: As Virgens Suicidas
Autor: Jeffrey Eugenides
Editora: Rocco/L&PM Pocket
Páginas: 208
ISBN: 9788525418432
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"Na manhã em que a última filha dos Lisbon decidiu-se também pelo suicídio - foi Mary dessa vez, e soníferos, como Thereza -, os dois paramédicos chegaram à casa sabendo exatamente onde ficavam a gaveta das facas, o forno, e a viga no porão à qual era possível atar uma corda. Saíram da ambulância, como sempre andando mais devagar do que gostaríamos, e o gordo disse entre dentes: "Isso não é a TV, gente, mais rápido não dá." Carregava o pesado equipamento cardíaco e o respirador, passando pelos arbustos que haviam crescido de forma monstruosa, pisando o gramado transbordante que fora liso e imaculado treze meses antes, quando os problemas começaram". (p. 7)
Cecília (13 anos), Lux (14), Bonnie (15), Mary (16) e Thereza (17) vivem em um subúrbio americano (a década é 1970) com seus pais, o Sr. Lisbon, professor de matemática no mesmo colégio onde as meninas estudavam e a Sra. Lisbon, dona de casa de postura fria.
O livro inicia com um relato em terceira pessoa de um homem que fora vizinho quando jovem das garotas acerca do "ano dos suicídios", quando ele e outros rapazes eram atraídos pelas Lisbon, suas excentricidades familiares etc.
Cecília, a mais nova, havia cortado os pulsos na banheira "como um estóico, e ao encontrá-la flutuando em sua piscina cor-de-rosa, com os olhos amarelos feito uma possuída e o corpo desprendendo um cheiro de mulher madura, os paramédicos, assustados por sua tranquilidade, pararam, medusados". (p. 7)
Levada pelos paramédicos ao hospital, tendo suas feridas suturadas e com a transfusão concluída, encontrava-se fora de perigo.
"- O que você está fazendo aqui, meu bem? Você não tem sequer idade para saber como a vida fica ruim depois.
E foi então que, oralmente, Cecília deu aquela que haveria de ser sua única explicação de suicida, uma explicação inútil naquele momento, já que ia viver:
- Evidentemente, doutor - disse -, o senhor nunca foi uma garota de 13 anos". (p. 10)
O que o narrador consegue passar ao leitor durante o romance foram informações obtidas através de "provas" que os garotos conseguiram obter, como diários e anotações das garotas, além das lembranças do narrador e do grupo e das entrevistas feitas com os vizinhos e outros.
Depois da tentativa de suicídio os garotos sempre viam Cecília sentada nos degraus da frente da casa catando e comendo frutinhas vermelhas de um arbusto, usando sempre um vestido de noiva e os pés descalços. Também observava as formigas e deitava-se de costas sobre a grama olhando as nuvens. Uma das irmãs sempre a acompanhava: Thereza levava consigo os livros de ciência para os degraus e estudava as imagens do espaço, observando a irmã; Lux abria toalhas de praia no gramado e tomava sol enquanto Cecília arranhava caracteres árabes em sua perna com um graveto.
Cada um naquela vizinhança tinha sua própria teoria sobre a razão de Cecília ter tentado se matar. Alguns achavam que a culpa era dos pais, alguém até mesmo comentou que ela apenas queria se livrar daquela decoração.
A partir daquele momento a casa dos Lisbon começou a mudar, as garotas tinham um pouco mais de liberdade, mas a Sra. Lisbon pareceu apenas estar concordando com o psiquiatra e as novas liberalidades não duraram muito tempo.
Duas semanas depois de Cecília ter voltado para casa, o Sr. Lisbon convenceu sua mulher a permitir que as garotas dessem a primeira e única festa de suas vidas. Todos os garotos que as observavam de longe receberam convites feitos à mão em cartolina.
No dia da festa os garotos estão com seus blazers azuis, calças cáqui, gravatas de nó falso e sapatos de fivela. Chegando a casa das Lisbon são levados a sala de jogos e o ambiente é ofuscante, com luzes fluorescentes piscantes e abajures em cada superfície. Os rapazes viram algo que nunca haviam percebido: as Lisbon eram pessoas diferentes umas das outras e não cinco réplicas com os mesmos cabelos louros e os mesmos rostos bochechudos.
"Percebemos imediatamente que Bonnie, que agora se apresentava como Bonaventure, tinha a tez amarelada e o nariz afilado de freira. Seus olhos lacrimejavam e ela era um palmo mais alta que todas as outras irmãs, sobretudo devido ao comprimento do pescoço que um dia haveria de pender de uma corda. Thereza Lisbon tinha um rosto mais pesado, faces e olhos bovinos, e adiantou-se desajeitada para nos receber. O cabelo de Mary Lisbon, mais escuro, nascia em ponta sobre a testa; um ligeiro buço acima do lábio superior sugeria que a mãe havia encontrado sua cera depilatória. Lux Lisbon foi a única que combinou com a imagem que tínhamos das Lisbon. Irradiava saúde e mau comportamento. Sua roupa era justa, e quando se aproximou para nos dar a mão, esfregou secretamente um dedo em nossa palma, soltando ao mesmo tempo uma risadinha rouca. Cecília usava, como sempre, o vestido de noiva de bainha cortada". (p. 25)
Cecília havia pintado os lábios de vermelho, dando ao seu rosto um ar estranho e devasso, mas a garota agia como se não houvesse ninguém ali. Os garotos ficavam longe dela e apesar das ataduras terem sido retiradas, Cecília usava uma coleção de pulseiras para esconder as cicatrizes. Pegaram o ponche e ficaram de pé em um lado da sala enquanto as garotas ficavam no outro.
A festa era supervisionada pelo Sr. e pela Sra. Lisbon e quando os garotos conseguiram interagir com as garotas, Cecília pediu para a mãe para se retirar. Sua voz surpreendeu os garotos, que a ouviam pela primeira vez, era uma voz madura, velha e cansada.
"Cecília dirigiu-se para as escadas. Ia de cabeça baixa, movendo-se no seu íntimo esquecimento, os olhos de girassol fixos no transe da sua vida que nunca entenderíamos. Subiu os degraus para a cozinha, fechou a porta atrás de si e continuou pelo corredor. Ouvíamos seus passos acima das nossas cabeças. O barulho sumiu quando ela estava a meio caminho na escada para o primeiro andar. Mas só trinta segundos depois ouvimos o som molhado do seu corpo caindo sobre a cerca que rodeava a casa. Primeiro chegou o som do vento, uma corrente que, decidimos mais tarde, deve ter sido causada pelo vestido de noiva enchendo-se de ar. Isso foi rápido. Um corpo humano cai depressa. A coisa principal foi só essa: o fato de uma pessoa assumir propriedades físicas, completamente, caindo com a velocidade de uma pedra. Não importava que o cérebro continuasse a disparar pensamentos durante a queda, que ela se arrependesse do que tinha feito, ou que tivesse tempo de focalizar as pontas da cerca disparando na sua direção. A mente não tinha mais qualquer tipo de existência. O som do vento soprou uma vez, depois um baque úmido nos estremeceu, som de melancia arrebentando, e a partir daquele momento todos ficaram quietos e comportados, como se ouvindo uma orquestra, as cabeças inclinadas para permitir o apuro dos ouvidos, e ainda sem acreditar. Então, como se falasse sozinha, a Sra. Lisbon disse: "Oh, meu Deus." (p. 28)
O diário inspecionado pela polícia não dizia nada, diário que os garotos conseguiram. Nele a maioria dos desenhos eram alegres e começava um ano e meio antes do suicídio. Seu diário era um documento de adolescência incomum, pois raramente pensava em si mesma, como se seu ego em formação não fosse denunciado naquelas folhas. Cecília escrevia a respeito de si mesma e de suas irmãs como uma única entidade. "Fica difícil, às vezes, saber a que irmã se refere, e muitas frases estranhas levam o leitor a imaginar uma criatura mítica com dez pernas e cinco cabeças (...)". (p. 38)
A maior parte de seu diário estava preenchido com coisas do cotidiano, mas nada muito reveladoras, como o que haviam comido no dia, suas cores favoritas e o que vestiam.
Nunca houvera um funeral naquela cidade, pelo menos não durante a vida daqueles garotos. A maioria das mortes ocorrera durante a Segunda Guerra Mundial, quando eles ainda não existiam e seus pais eram rapazes inacreditavelmente magros, em fotos em preto-e-branco, pais com espinhas e tatuagens, pais que escreviam cartas de amor para moças que se tornariam suas mãe, todos mergulhados em sonhos poéticos que acabariam por completo quando retornassem para casa. Agora seus pais eram homens de meia-idade, barrigudos mas muito distantes da morte. Os pais de seus pais contavam com a melhor assistência médica disponível e ameaçavam viver até o próximo século. A cidade ainda contava com a greve dos coveiros, que se arrastava por seis semanas e ninguém havia se preocupado com isso já que a maioria dos moradores nunca tinha ido à um cemitério.
Os funerais continuavam, mas sem os enterros, então os caixões iam na carreta até o lugar onde seria aberta a cova, os sacerdotes encomendavam o corpo, derramavam-se lágrimas e levavam-se os caixões para as câmeras frigoríficas das capelas mortuárias à espera de uma solução.
A maioria dos adultos compareceu ao funeral, mas não deixou que seus filhos fossem, com o intuito de os protegerem da contaminação da tragédia.
"Depois que as garotas passaram, a Sra. Lisbon, de braço com o marido, deu dez dolorosos passos, até debruçar a cabeça enfraquecida sobre o rosto de Cecília, que o ruge corava pela primeira e última vez. "Olha só para as unhas dela", o Sr. Burton acha que a ouviu dizer. "Não podiam ter feito alguma coisa com as unhas dela?"
E então o Sr. Lisbon respondeu: "Elas vão crescer. As unhas continuam crescendo. Ela não pode mais roê-las agora, querida." (p. 36)
O interesse dos garotos pelas Lisbon aumentara e as garotas agora viviam envoltas em um misterioso e silencioso sofrimento. O médico havia convocado o Sr. e a Sra. Lisbon para uma segunda consulta mas eles não comparecem, em vez disso, a Sra. Lisbon encarregava-se da casa enquanto o Sr. Lisbon parecia retroceder, envolvendo-se em uma espécie de névoa. Saía de casa pela porta dos fundos, esgueirando-se, com passos hesitantes e inexpressivo.
As garotas foram vistas novamente com a volta às aulas. Mary, Bonnie, Lux e Thereza foram ao colégio como se nada tivesse acontecido, mas como bom observadores das garotas, os rapazes conseguiram ver que as meninas usavam as mesmas roupas do ano anterior. Elas não perdiam um dia de aula e o Sr. Lisbon lecionava com entusiasmo, mas na hora do almoço nunca comia na sala dos professores. No entanto, era impossível saber o que as garotas pensavam ou sentiam.
Os garotos tentavam conversar com elas, mas em vão. Outros tiveram mais sucesso, especialmente com Lux. O Sr. e a Sra. Lisbon não deixavam as filhas namorar e a Sra. Lisbon era contra danças, bailes de estudantes etc., mas Lux dava um jeito.
"Os rápidos namoros de Lux eram clandestinos. Desabrochavam nas horas mortas dos salões de estudo, floresciam a caminho do bebedouro, e eram consumados no quartinho quente acima do auditório, no inconfortável aperto entre cabos e refletores teatrais. Os garotos encontravam Lux em trânsito quando ela ia fazer alguma coisa para a mãe, entre as gôndolas da drogaria enquanto a Sra. Lisbon esperava lá fora no carro, e uma vez, no encontro mais ousado, na própria perua, durante os quinze minutos em que a Sra. Lisbon ficou na fila do banco. Mas os garotos que se esgueiravam com Lux eram sempre os mais burros, os mais egoístas e maltratados em casa, resultando em péssimas fontes de informação". (p. 59)
Trip Fontaine fora o único garoto confiável que conhecera Lux nessa época, apesar de ninguém saber como se conheceram, o que disseram um ao outro, ou se a atração foi mútua.
Mas enquanto Trip, sempre admirado pelas garotas e com um séquito aos seus pés, tentava chamar a atenção de Lux, a casa das Lisbon tornava-se menos alegre. A Sra. Lisbon não saía mais de casa e as garotas iam apenas para o colégio ou a igreja. O crescente desmazelo pela casa aborrecia os vizinhos.
Logo artigos e programas de televisão, sabendo do suicídio de Cecília, pipocavam e a atenção da mídia voltara-se para as Lisbon e também para o caso de suicídio entre jovens. As garotas iam se colocando no ostracismo e por andarem sempre juntas, as outras garotas achavam difícil conversar ou andar com elas. Quanto mais eram deixadas de lado, mais se retraíam. Um estigma as acompanhava.
"O suicídio de Cecília tinha adquirido retrospectivamente a estatura de um fato há muito profetizado. Já não chocava ninguém, e aceitá-lo como causa primeira eliminava a necessidade de qualquer outra explicação. Como disse o Sr. Hutch: "Pegaram Cecília para fazer o papel de bandido." Visto nessa perspectiva, seu suicídio era uma espécie de doença que contagiava quem estivesse por perto. Na banheira, cozinhando no caldo de seu próprio sangue, Cecília liberara um vírus que as irmãs, vindo salvá-la, tinham contraído. Ninguém se interessou em saber como Cecília havia pego o vírus. A transmissão tornou-se a explicação. As outras garotas, seguras nos seus quartos, tinham percebido um cheiro estranho, farejado o ar, e acabado por ignorá-lo. Negros tentáculos de fumaça haviam deslizado debaixo das suas portas, erguendo-se atrás de suas costas estudiosas para tomar as formas malévolas que a fumaça ou as sombras tomam nos desenhos animados: um assassino de chapéu preto brandindo uma adaga; uma bigorna prestes a cair. O suicídio contagioso as tornava palpáveis. A bactéria traiçoeira alojara-se na gelatinosa garganta das moças. De manhã, aftas macias haviam brotado sobre suas amídalas. As garotas despertaram indolentes. Na janela, a luz do mundo parecia mais fraca. Inutilmente esfregavam os olhos. Sentiam-se pesadas, apáticas. Os objetos do cotidiano perdiam o significado. O relógio da mesinha-de-cabeceira tornou-se um pedaço de plástico moldado que dizia algo chamado tempo, num mundo que alguma razão fazia avançar. Quando pensávamos nas garotas por essa cartilha, eram criaturas febris, de hálitos quentes, sucumbindo dia a dia em sua isolada tutela. E saíamos com o cabelo molhado, na esperança de pegar gripe e partilhar seu delírio". (p. 132 e 133)
As Virgens Suicidas, de Jeffrey Eugenides, é um livro que mistura gêneros como policial e tragédia. Lendo a sinopse (li diversas vezes para me certificar que estava lendo direito), deparei-me com o seguinte:
"Ao contrário do que possa parecer, este livro é tudo, menos triste. Ele conta uma história cruelmente divertida vivida no auge da adolescência. (...)"
Eu não podia acreditar que seria um livro divertido (logo pensei no sentido de "vou me acabar de tanto rir") e não é triste? Como assim? Mas ao final da leitura constatei que realmente não é um livro triste. É forte, chocante, mas não triste. Divertido? Já não posso garantir isso. É um livro melancólico e o humor se encontra em algumas passagens, como as reações dos vizinhos e até mesmo na adoração, na devoção dos garotos pelas Lisbon, que chegam à meia-idade com um museu de evidências, desde diários a roupas das garotas. Mesmo depois de tantos anos eles ainda são obcecados pelas mortes das garotas. Como os garotos, somos observadores, vizinhos das garotas, a persistência deles e do narrador em "desvendar" os suicídios torna-se para o leitor algo instigante, fazendo com que envolva o leitor e o faça tentar compreender o que se passa naquela casa e com aquelas garotas, mas somos "barrados", pois o único relato que temos é o do próprio narrador, incansável em sua busca pela "verdade", enquanto as Lisbon tornam-se um mito, algo incompreensível.
A narrativa detalhada da vida em subúrbio da década de 1970 é maravilhosa, levando-nos à um tour pelo tempo. Apesar do clima pesado que cerca a história, também temos o lado da inocência que é perdida e não pode ser resgatada.
As Virgens Suicidas foi publicado em 1993 nos Estados Unidos e adaptado para o cinema em 1999 (foi o longa de estréia de Sofia Coppola) e, apesar de ter assistido ao filme há um tempinho, acredito que é uma ótima adaptação. É claro que muito coisa fica de fora, mas o filme conseguiu captar a essência do livro.
gente tenho certeza q eu acharia esse livro mt tenso D:
ResponderExcluirOi Paula, a capa não me agradou, mas a sinopse sim, se bem que a capa nova é bem mais interesante. =)
ResponderExcluirFalando da trama: fiquei interessada, e esperançosa se descobrirei o que levou todas a cometerem suicídio.
Parece que até o pai não andava bem e se bobeasse ele seria o próximo, mas isso são suposições minhas que nunca li o livro.
Tava passando o filme sábado, mas tava tão mal que não aguentei esperar o início. =(
Pretendo ler assim que possível.
Adorei tua resenha.
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ResponderExcluirJá tive vontade de ler, mas acabei desistindo...meio tenso e foi perdendo a graça depois de resenhas...
ResponderExcluirPelo menos tem filme, pra quem tiver vontade de saber mais.
Eu acho q eu não leria. Esse título me assustou um pouco!
ResponderExcluirApesar da resenha acho q o livro é forte demais pra mim!
Estava tentando lembrar de onde conhecia o livro, até que vi no final da resenha que ele foi adaptado. Bem que desconfiei, o nome me soou muito familiar :D
ResponderExcluirGostei muito da sua resenha, me fez ter vontade de ler o livro. O título me assustou um pouco no começo, mas depois da resenha acabei ficando com vontade de ler. Não gosto de livros tristes demais ou com temas pesados demais ^^
Essa capa é tão choca .-.
ResponderExcluirMas o título, a sinopse e sua resenha me fizeram ficar muito curiosas, de verdade. Adoro livros policiais e misteriosos, e é muito interessante saber que esse livro não é triste, isso me deixou mais curiosa.
Seria muito bom se eu pudesse lê-lo, hehe. Beijos!
Eu ja tive muita vontade de ler o livro mas acabe vendo o filme e dai..fiquei meio desanimada não era bem o que eu esperava, mas achei bom, mas nada demais,
ResponderExcluirbeijos.
Eu não sabia que tinha um filme do livro O.o acho que foi procurar ver o filme e depois ler o livro, hahahaha!
ResponderExcluirMas sempre vejo resenhas legais sobre o livro então sempre tive muita vontade de ler.
Beijos
Então quer dizer que o que teve agora foi um relançamento? Lembro de ter conhecido o livro pelas cortesias do Skoob. E gostei bastante da sinopse. Desde então tenho curiosidade de lê-lo. E não sabia do filme!
ResponderExcluirComo assim 'história cruelmente divertida'? Existe algo nesse estilo? Que coisa mais confusa...
ResponderExcluirNão sabia do filme. Fiquei curiosa pela adaptação.