Preço de entrada: quarenta libras. Passaporte: vontade de morrer. São estas as estranhas condições para fazer parte do Clube dos Suicidas, um grupo de cavalheiros que, embora queira, não têm coragem de se matar. O que o destemido príncipe Florizel e seu fiel confidente Coronel Geraldine não sabem é que, ao entrarem como sócios, podem ser sorteados a assassinar um dos membros. O que seria mais uma aventura da dupla vira um caso complicado de resolver. Afinal, quem arquiteta os assassinatos sob a fachada do clube? Com a respiração presa e os sentidos aguçados o leitor vai acompanhar a minuciosa investigação de Florizel para descobrir quem está por trás desses crimes terríveis.
O que eu mais achei interessante foi poder dar uma boa passeada nos costumes e nos ambientes da época onde se passa a história. O autor, Robert Louis Stevenson (mais conhecido pela sua obra O Médico e O Monstro), antecipou, com esse livro, o moderno romance policial. Gênero que não estou habituada a ler, mas que gostei bastante! A leitura é rápida, leve e prende a atenção.
O Clube dos Suicidas é, na verdade, uma coleção de três pequenas histórias que se combinam formando uma única narrativa, são elas: A história do rapaz com as tortinhas de creme, A história do médico e do baú de Saratoga e A aventura do cabriolé. Elas foram primeiramente publicas na London Magazine em 1878 e depois reunidas e republicadas no primeiro volume de New Arabian Nights.
O autor
Robert Lewis Balfour Stevenson nasceu em 13 de novembro de 1850 em Edimburgo, na Escócia. Foi um viajante e aventureiro com intenso senso romântico e essas qualidades aparecem em seus romances para adultos e crianças. Stevenson estudou Engenharia antes de cursar Direito, mas nunca exerceu a profissão.
Viajava com frequência, devido ao seu espírito aventureiro e também em busca de um melhor clima para seus pulmões doentes. Em 1876, Stevenson conheceu Fanny Vandegrift Osbourne, uma americana casada. Ele a seguiu até os Estados Unidos. Fanny se divorciou e em 1880 os dois se casaram. Entre os anos de 1880 e 1887, o casal juntamente com os filhos de Fanny perambularam pela Inglaterra. Foi nesse período que o autor escreveu suas obras mais conhecidas, como A Ilha do Tesouro e O Médico e O Monstro.
Em 1890, Stevenson comprou um espaçoso terreno em Upolu, uma das ilhas de Samoa, e começou a construir uma casa. Era bem visto pelos moradores locais, cujos direitos defendia. Morreu em 1894, devido a uma hemorragia cerebral.
O que assusta mesmo é a cara desses autores, fala sério! hauhuahua
ResponderExcluirUma pena que ouvi falar desse livro antes. Parece ótimo e o melhor de tudo, é uma leitura rápida, um motivo pra mim comprá-lo.
ResponderExcluirAssim não me sinto tão culpada em deixar os outros livros na fila esperando rs!