Autor: Amanda Hocking
Editora: St. Martin's Griffin
Páginas: 304
Switched é o primeiro volume da Trylle Trilogy, lançado por aqui pela Rocco no mês de março com o título Trocada, Trilogia Trylle.
No livro conhecemos Wendy Everly, uma garota de 17 anos que já passou por bastante coisa. Seu pai havia morrido quando ela tinha 5 anos e aos 6 anos sua mãe tentara matá-la.
Wendy ainda se lembrava da faca empunhada em sua direção, de sua mãe dizendo coisas como Wendy não ser filha dela.
"- O que você realmente é? O que você quer? O que você quer de mim?"
"- Eu estava grávida, Wendy! Onde está meu filho? O que você é e o que você fez com o meu filho?"
Com os gritos da mãe e da irmã, Matt chegou a cozinha mas sua mãe já conseguira perfurar o estômago de Wendy, apesar de não se tratar de um corte profundo.
Quando Wendy, agora passados 11 anos dos acontecimentos, perguntava sobre sua mãe para o seu irmão mais velho, ele apenas respondia de forma vaga, comentando que a mãe era louca.
Apesar das lembranças de sua infância serem nebulosas, Wendy recorda-se de ter sido uma criança difícil e de como era quase impossível sua mãe interagir com ela.
Aos 17 anos Wendy ainda mantinha um temperamento esquentado e por isso sempre estava mudando de cidades e escolas junto com seu irmão e sua tia, Maggie, com quem vivia, afinal sua mãe estava internada em um sanatório desde a tentativa de assassinato.
Wendy não se dá bem com as pessoas, não tem amigos, possui um QI muito elevado mas é relapsa e sempre dorme nas aulas. A garota sempre se sentiu um "peixe fora d'água" dentro da família, mesmo fisicamente, com seus cabelos constantemente desarrumados, difíceis de dominar e olhos e cabelos castanhos escuros.
Há um mês os três tinham se mudado e Wendy prometeu terminar seus estudos e agir da melhor maneira que conseguisse para não dar mais trabalho ao irmão e a tia, que já haviam se desgastado muito cuidando da garota. Seria um novo começo e Wendy estava tentando se adaptar e agir como uma adolescente normal, o que a fez deixar com que Patrick fosse uma espécie de amigo (já que ela não estava acostumada a um) e o garoto parecia bastante inofensivo, por que não tentar?
Mesmo assim, Wendy não conseguia esquecer das palavras de sua mãe e a sensação de inadequação mantinha-se forte. Quanto mais tentava ser "normal", mais estranha se sentia.
Um garoto novo na escola também não estava ajudando Wendy a se concentrar no seu plano de adequação. Finn Holmes estava lá há uma semana e para Wendy era estranhamente calmo e quieto, além de muito atraente, mas não lhe agradava em nada o modo como o garoto a olhava o tempo todo, observando-a de uma forma nada lisonjeira.
Patrick acaba trazendo Finn para fazer parte da dupla, já que o garoto é novo e parece solitário. A aproximação de Wendy e Finn é feita de altos e baixos, mas Wendy não pode negar que Finn mexe com ela, coisa que ela adora e ao mesmo tempo odeia.
Só que Wendy irá descobrir que não é só o jeito do rapaz nem o que ele a faz sentir que irá transformar a sua vida, mas o que ela é.
Finn é um rastreador e um troll que está atrás de Wendy por ela ser um changeling, ou seja, uma criança troll que foi trocada de forma secreta por uma criança humana quando nasceu e quando atingida a fase adulta são levadas novamente para casa.
É claro que Wendy não pode acreditar que é um troll, mas passa a considerar a idéia razoável quando Finn mostra que ela é capaz de controlar a mente das pessoas usando o poder da persuasão, uma descoberta que aflige Wendy, pois a garota sente que já usava esse poder sem conhecimento há muito tempo e então fica na dúvida: seu irmão, sua tia e até mesmo Patrick, o quanto Wendy havia controlado e influenciado eles?
Finn está lá para levar Wendy e a garota está curiosa para conhecer um lugar no qual irá se sentir confortável, além de ter certeza que Matt e sua tia irão viver muito bem sem a sua presença, que consome tanto de suas energias.
O rastreador a leva até Förening, a capital dos Trylle, à margem do Rio Missouri, em Minnesota. O local é uma espécie de comunidade onde vivem Trylle, rastreadores e mänskligs (humanos trocados pelos bebês trolls). É lá que Wendy irá encontrar a sua mãe, a rainha Elora, o que faz de Wendy uma princesa.
Mas Wendy logo percebe que sua mãe verdadeira é fria e extremamente dura, também fica chocada pela razão da existência dos changelings e não concorda em como os mänskligs são tratados: apesar de nunca ter se encaixado direito no mundo dos humanos, ainda tem um forte laço com a sua "família" e acaba encontrando em Rhys o único amigo onde está, mas é reprimida por se aproximar dele pelo garoto ser um mänsklig. Além disso, Wendy vê que a relação entre Finn e a sua mãe é um tanto estranha e o rastreador passa a agir como um guarda-costas da princesa, fazendo com que Wendy sinta-se traída, como se ele houvesse conquistado sua confiança apenas para levá-la até Förening e terminar o seu trabalho.
Wendy terá que lidar com tudo isso e ainda com os Vittra, a tribo rival que quer tomar Förening, e a garota parece ser um alvo muito importante para eles.
Switched tem uma premissa bem interessante. O começo sombrio e chocante (com a mãe tentando matar a filha e perguntando o que ela é) me lembrou um pouco de O Substituto, de Brenna Yovanoff, mas a lembrança parou por aí. A autora pareceu se perder um pouco durante a história, especialmente no meio, tornando a leitura um pouco cansativa e desinteressante: existe aquele mistério no começo mas logo já sabemos o que acontece com Wendy e é estranho como ela aceita tão facilmente a história de ser um troll. No entanto, o final é interessante e foi o que me fez querer ler o segundo volume. Acredito que será mais por curiosidade e espero que a trama consiga me prender mais.
Acho que acabei me decepcionando pois pensei que iria ler um livro um pouco mais sombrio, mas Switched possui um enredo mais leve e teen. Assim que colocar as leituras em dia volto para a Trilogia e o segundo volume, Torn.
Aos 17 anos Wendy ainda mantinha um temperamento esquentado e por isso sempre estava mudando de cidades e escolas junto com seu irmão e sua tia, Maggie, com quem vivia, afinal sua mãe estava internada em um sanatório desde a tentativa de assassinato.
Wendy não se dá bem com as pessoas, não tem amigos, possui um QI muito elevado mas é relapsa e sempre dorme nas aulas. A garota sempre se sentiu um "peixe fora d'água" dentro da família, mesmo fisicamente, com seus cabelos constantemente desarrumados, difíceis de dominar e olhos e cabelos castanhos escuros.
Há um mês os três tinham se mudado e Wendy prometeu terminar seus estudos e agir da melhor maneira que conseguisse para não dar mais trabalho ao irmão e a tia, que já haviam se desgastado muito cuidando da garota. Seria um novo começo e Wendy estava tentando se adaptar e agir como uma adolescente normal, o que a fez deixar com que Patrick fosse uma espécie de amigo (já que ela não estava acostumada a um) e o garoto parecia bastante inofensivo, por que não tentar?
Mesmo assim, Wendy não conseguia esquecer das palavras de sua mãe e a sensação de inadequação mantinha-se forte. Quanto mais tentava ser "normal", mais estranha se sentia.
Um garoto novo na escola também não estava ajudando Wendy a se concentrar no seu plano de adequação. Finn Holmes estava lá há uma semana e para Wendy era estranhamente calmo e quieto, além de muito atraente, mas não lhe agradava em nada o modo como o garoto a olhava o tempo todo, observando-a de uma forma nada lisonjeira.
Patrick acaba trazendo Finn para fazer parte da dupla, já que o garoto é novo e parece solitário. A aproximação de Wendy e Finn é feita de altos e baixos, mas Wendy não pode negar que Finn mexe com ela, coisa que ela adora e ao mesmo tempo odeia.
Só que Wendy irá descobrir que não é só o jeito do rapaz nem o que ele a faz sentir que irá transformar a sua vida, mas o que ela é.
Finn é um rastreador e um troll que está atrás de Wendy por ela ser um changeling, ou seja, uma criança troll que foi trocada de forma secreta por uma criança humana quando nasceu e quando atingida a fase adulta são levadas novamente para casa.
É claro que Wendy não pode acreditar que é um troll, mas passa a considerar a idéia razoável quando Finn mostra que ela é capaz de controlar a mente das pessoas usando o poder da persuasão, uma descoberta que aflige Wendy, pois a garota sente que já usava esse poder sem conhecimento há muito tempo e então fica na dúvida: seu irmão, sua tia e até mesmo Patrick, o quanto Wendy havia controlado e influenciado eles?
Finn está lá para levar Wendy e a garota está curiosa para conhecer um lugar no qual irá se sentir confortável, além de ter certeza que Matt e sua tia irão viver muito bem sem a sua presença, que consome tanto de suas energias.
O rastreador a leva até Förening, a capital dos Trylle, à margem do Rio Missouri, em Minnesota. O local é uma espécie de comunidade onde vivem Trylle, rastreadores e mänskligs (humanos trocados pelos bebês trolls). É lá que Wendy irá encontrar a sua mãe, a rainha Elora, o que faz de Wendy uma princesa.
Mas Wendy logo percebe que sua mãe verdadeira é fria e extremamente dura, também fica chocada pela razão da existência dos changelings e não concorda em como os mänskligs são tratados: apesar de nunca ter se encaixado direito no mundo dos humanos, ainda tem um forte laço com a sua "família" e acaba encontrando em Rhys o único amigo onde está, mas é reprimida por se aproximar dele pelo garoto ser um mänsklig. Além disso, Wendy vê que a relação entre Finn e a sua mãe é um tanto estranha e o rastreador passa a agir como um guarda-costas da princesa, fazendo com que Wendy sinta-se traída, como se ele houvesse conquistado sua confiança apenas para levá-la até Förening e terminar o seu trabalho.
Wendy terá que lidar com tudo isso e ainda com os Vittra, a tribo rival que quer tomar Förening, e a garota parece ser um alvo muito importante para eles.
Switched tem uma premissa bem interessante. O começo sombrio e chocante (com a mãe tentando matar a filha e perguntando o que ela é) me lembrou um pouco de O Substituto, de Brenna Yovanoff, mas a lembrança parou por aí. A autora pareceu se perder um pouco durante a história, especialmente no meio, tornando a leitura um pouco cansativa e desinteressante: existe aquele mistério no começo mas logo já sabemos o que acontece com Wendy e é estranho como ela aceita tão facilmente a história de ser um troll. No entanto, o final é interessante e foi o que me fez querer ler o segundo volume. Acredito que será mais por curiosidade e espero que a trama consiga me prender mais.
Acho que acabei me decepcionando pois pensei que iria ler um livro um pouco mais sombrio, mas Switched possui um enredo mais leve e teen. Assim que colocar as leituras em dia volto para a Trilogia e o segundo volume, Torn.
Nossa Muito boa a resenha e tudo,as capas são lindas ^^.
ResponderExcluirAmanda Hocking pelo menos para mim,é muito boa!
Bjus!
Tamires C.
eu ja ouvi muita gente dizendo que achava que esse livro seria melhor
ResponderExcluirestou com medo de ler ele sabe
Olha muitas pessoa deizem que gosto mais ai ele é sobrenatural entao eu fiquei com um pouco de me mas quem sabe eu nao leio.
ResponderExcluirCaraba, não li nada com trolls. =)
ResponderExcluirGostei bastante, e até peguei na livraria, mas como não tinha lido nada sobre o livro fiquei meio encabulada de trazer. Mas vejo que será uma ótima série para acompanhar.
A capa é linda. =)
Hummm, esse livro tem causado burburinho pela blogosfera, não faz meu gênero. A mãe querer matar a filha é bem pesado né!
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