A Luz Através da Janela



Título: A Luz Através da Janela
Autor: Lucinda Riley
Editora: Novo Conceito
Páginas: 544
ISBN: 9788581631141
A autora de A Casa das Orquídeas (resenha aqui) continua com a sua narrativa encantadora que transporta o leitor para uma outra época e um outro lugar com detalhes preciosos e uma história delicada e emocionante, cheia de reviravoltas e segredos. Confesso que A Luz Através da Janela não me conquistou tanto como A Casa das Orquídeas, mas foi uma leitura deliciosa. 

Em 1998, quando a mãe de Emilie morre, a única pessoa que restou da rica e aristocrática família De la Martinières, não sabe se lamenta a morte de sua mãe. A antes glamourosa Valérie nunca chegou à bater ou abusar da filha, mas também nunca lhe deu atenção, na verdade, Emilie sentia como se a mãe não notasse sua existência. Mas Emilie tinha seu pai, um homem de 60 anos quando ela nasceu e que morreu quando ela tinha 14. Apesar de passarem pouco tempo juntos (ela vivia em Paris com sua mãe, que possuía enorme popularidade no cenário social de lá e seu pai vivia no château da família, no sul da França) Emilie sabia que isso se devia a personalidade do pai: tranquila e introvertida. Personalidade que Emilie herdara. 

Agora, com a morte de Valérie, tudo o que fora de sua família lhe pertencia, inclusive o maravilhoso Château de la Martiniéries, onde passara boa parte de sua infância em meio à paz e segurança. 

Com uma licença de um mês em seu trabalho em Paris (Emilie era veterinária), estava no château, agora uma casa vazia e desgastada, mas que pertencia a família há centenas de anos e estava sob os cuidados de Margaux, a governanta, que cuidara de Emilie desde que ela era uma garotinha. Emilie deveria fazer alguma coisa com o château, reformá-lo ou vendê-lo, mas a última opção cortava-lhe o coração. Quando o contador da família chega, Emilie descobre que a fortuna dos De la Martinières não existe mais. Sua mãe não conseguira viver de outra forma e fez enormes empréstimos. Emilie possuía um fardo enorme agora: deveria vender algumas propriedades, realizar leilões e, se fosse permanecer com o château, realizar uma reforma com o dinheiro que seria obtido. 

Emilie possuía uma estima muito baixa, além de ser extremamente ingênua e ansiar por carinho e atenção. Sua mãe havia acabado com toda a possibilidade de Emilie se tornar inteiramente independente. 

Eis que surge seu cavalheiro de armadura brilhante: um estranho a aborda, dizendo ser Sebastian Carruthers, inglês, que sabia da morte de sua mãe e que havia descoberto recentemente que sua avó Constance e Édouard (pai de Emilie) tinham trabalhado juntos durante a Segunda Guerra Mundial. 

A partir desse momento Sebastian ajuda Emilie em todas as questões relacionadas às finanças da família, além de confortá-la e agir como um verdadeiro gentleman. Ele está sempre por perto e depois de nove meses tudo está sendo resolvido e o château pronto para as reformas. Sebastian, no entanto, diz que precisa voltar à Inglaterra, pois sua empresa precisa dele e pede Emilie em casamento. 

Não gostei de Sebastian desde o início: tagarela demais, sempre pronto para ajudar (ou se meter). E Emilie mal poderia saber o que lhe aguardava na Inglaterra. 

Sebastian também só a avisa no dia em que ela chega na Inglaterra que seu irmão vive com ele, Alex, alcoólatra, mentiroso compulsivo e violento. 

Além disso, Jacques, que cuida da vinícola do château fica extremamente surpreso por saber de Constance Carruthers. 

"- Sim, você tem razão. Você tem o direito de saber. É a história da sua família, afinal. Mas... por onde começar?  - Jacques voltou a olhar para longe, tentando encontrar um ponto inicial. - Bem, é melhor começar por Constance. Há pouca coisa sobre ela que eu não sei - ele disse, sorrindo. - Durante as longas noites aqui nesta casa, ela falou várias vezes sobre sua vida na Inglaterra. E sobre como ela veio parar na França". (p. 91) 

A história de Constance é incrível, sofrida, tão cheia de reviravoltas! 

E enquanto Emilie está na Inglaterra, em uma mansão austera e fria, com um marido ausente e com repentinas mudanças de humor, ela vai até a França de vez em quando para verificar a reforma do château e ouvir mais um trecho da história de Constance. 

Engraçado, os personagens que eu mais gostei não foram os principais. Gostei muito de Venetia e Alex. 

Uma ótima leitura, especialmente para quem gostou de A Casa das Orquídeas.




Janeiro - Tema Livre

18 comentários:

  1. Ah acho essa capa linda... muito delicada. Não li o outro livro dela, e nem me interessou. Mas esse está me interessando muit, parece bem gostoso de ler, e bem legal.
    Que bom que vc gostou!

    abraços,
    Luciana

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  2. A capa é linda e confesso que como amei A casa das orquídeas estava com mil e uma expectativas para a leitura deste livro.
    Adorei a resenha, pois assim já sei mais ou menos o que esperar. Já vi que o mocinho é completamente diferente do Kit. E adorei que ela incluiu mais uma vez os segredos de família, que ela soube usar tão bem no anterior e pelo visto neste também.
    Vou checar se já consta no meu Skoob como desejado.
    Bjs.

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  3. Não li a casa das orquídeas mas tenho muita vontade. Achei esse livro bem interessante também. Adoro romances com um toque histórico.
    Bjs

    entrepaginasesonhos.blogspot.com.br

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  4. Ainda ñ li Casa das Orquídeas, mas qnd ele foi lançado até q me chamou a atenção. Só q eu ñ tinha nem dinheiro nem tempo de ler. Esse ai parece ser até melhor uma historia mais envolvente, mas pelo q eu to percebendo vai ter q ficar pra outra hora:(

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  5. fiquei curiosa para ler esse livro, a capa é cheia de misterio ! a resenha ficou otima!

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  6. Voce nao tem noção da vontade q eu to d ler esse livro...
    É um dos q mais desejo no momento... to alucinada!!!

    Eu simplismente AMEI A casa das orquedeas e espero d coraçao q esse novo seja tao bom quando o da "casa"...

    Quero tanto, mais tanto ler esse!!!! *-*

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  7. gostei da resenha e eu pensando que o livro era super chato xp

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  8. Não conhecia a autora e ainda não li nenhum livro dela, mas tenho vontade de conhecer alguma obra dela, a capa é lindas e a história parece ser legal.

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  9. Tenho a casa das orquidais mas mesmo assim ainda não tive tempo para ler ele ... e tenho que dizer que não me senti com nenhuma vontade de ler esse livro e se eu ler vou procurar muito sobre o livro antes de lê-lo. Ótima resenha.

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  10. Eu achei bem bonita a capa, foi o primeiro motivo para querer ele confesso.. me parece um livro mediano, pelo menos pra mim.. nem muito bom, nem ruim..

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  11. Não conheço esta autora e nenhuma de suas obras, mas a capa me chamou a atenção, pela sua delicadeza talvez, me interessei pela história, acho que vou arriscar! :D

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  12. Amei A Casa das Orquídeas e este já esta nas minhas listas de desejados e leituras de 2013. Gosto mais da capa de A casa das orquídeas.

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  13. Eu ainda não li nada da autora,
    mas todos elogiam a boa narrativa dela,
    estou bem ansiosa mesmo, muito tentada a comprar o livro,
    achei uma boa promoção dele nas casas Bahia,
    Amei a sua resenha.
    Beijos,
    Fernanda,
    www.lendoeesmaltando.blogspot.com.br

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  14. Nossa... eu nunca li um livro mais ou menos nesse estilo. Na maioria das vezes leio as sinopses e já ignoro o livro. Mas suas resenhas me fazem querer comprar todos os livros que você resenha, só pela curiosidade se minha opinião é como a sua.

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  15. Parece bem legal, conheço uma pessoa que está louca pra ler o/

    Acho que não ia gostar do Sebastian, acho chato pessoas (e personagens) intrometidos kkk'

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  16. Ainda não li nem o primeiro e nem pretendo =( Não é meu tipo de leitura (mas eu vi a autora na Bienal haha Mas nem tinha pego senha).
    Eu costumo gostar mais de personagens não principais que os próprios principais haha
    Abraço

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  17. Quero tanto ler A Casa das Orquídeas, todos falam tão bem. A Luz Através da Janela, nem se fala. Creio que nunca li nenhum livro nesse estilo, vai ser uma experiencia interessante. Com certeza, está na minha lista de desejados.

    Beijos, Andressa.

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  18. Eu ganhei essa livro, assim como A Casa da Orquideas, ainda não li nenhum dos dois. Mas, parece ser interessante apesar de ser bem diferente dos generos que costumo ler. Gostei muito da resenha e fiquei curiosa pra ler.

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