A Loja dos Suicidas


Em um futuro pós-apocalíptico uma família (Tuvache), trabalha em uma loja especializada em vender objetos para suicidas. Bombons envenenados, cordas, veneno etc. Além de objetos super criativos.

Parece tratar-se de um livro infanto-juvenil, tamanha a figura caricata das personagens. Eles não suportam a alegria de viver e se orgulham de seus problemas pessoais. A mãe fica toda orgulhosa ao falar da filha obesa que se odeia e do filho que sofre de terríveis enxaquecas.

No entanto, surge Alan, o caçula, a "ovelha branca" da família. Ele tenta mostrar ao clã a importância da vida e sempre diz aos clientes: "Obrigada, volte sempre!".

A trama, que é bem curtinha, baseia-se no conflito entre Alan e os valores do restante dos membros da família. Impossível de evitar, o enredo deixa sim uma mensagem de que "vale a pena viver". Mesmo assim, a história vale a pena, seja pela ironia ou pelo próprio humor negro (quando Alan é mandado para uma escola de kamikazes em Mônaco de castigo).

Apesar de parecer óbvio, é um livro gostoso de se ler. E com um final surpreendente, o que vale todo o livro.

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