Parceria: autor Sérgio Roberto de Paulo

Mais uma parceria super bacana, dessa vez com Sérgio Roberto de Paulo, autor de A Grande Rainha, primeiro volume da Saga de Mitrax.

O autor


Sérgio possui graduação e doutorado em Física pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. É professor associado da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT e tem experiência na área de Física, com ênfase em Ensino de Ciências e na Teoria da Complexidade, atuando principalmente nos seguintes temas: termocronologia, radônio e filhos, formação de professores e física do meio ambiente. Sérgio vive em Cuiabá, Mato Grosso, com a esposa e suas duas filhas. 

A Saga de Mitrax

Trata-se de uma obra de realismo fantástico constituída por livros e contos e sendo uma obra de realismo fantástico a saga conta com magos, anjos, demônios, dragões, trolls, gigantes e seres elementais. Não deixe de conferir aqui as características dos personagens.

A saga lida com temas adultos, embora tenha sido escrita de tal forma para que as crianças também pudessem apreciá-la. Uma obra que faz rir, chorar, sonhar, perder o fôlego e com histórias de amor. Tudo isso em meio a uma trama complexa onde o Bem enfrenta o Mal e onde nem sempre é possível distinguir direito o que é um e o que é o outro.

A Grande Rainha



No planeta de Micropella reside uma menina simples e humilde, Aara, que foi aclamada como a Grande Rainha de Brenor, graças ao seu espírito puro. Era o ano de 1074 quando Mitrax, o principal líder dos anjos, decide se apoderar dos cristais de diferentes poderes espalhados entre os reinos. Ele envia os seus exércitos na captura desses objetos, liderados pelo príncipe gigante Tipreus e pela maga degenerada Meissa. Para enfrentá-los, Aara conta com a amizade do mago Aldebaran, professor da Ordem de Lumerae, e de seu escudeiro, o hilário Gdu. Neste primeiro livro da série A saga de Mitrax, que se situa na Era dos Grandes Reis e Rainhas, monstros, magos imortais são alguns dos grandes desafios. E a personalidade complexa dos elfos, ondinas, salamandras, entre outros, é explorada a fundo, afirmando-se como uma trama rica, de grande diferencial da literatura fantástica.

Clique aqui para ler o primeiro capítulo.


Facebook (Saga de Mitrax)
Facebook (perfil do autor)

Correio #19

Correio! \o/

O Advogado da Vida (Jean Postai) - Novo Século/Novos Talentos da Literatura Brasileira 

Recebi o exemplar semana passada do autor parceiro do blog Jean Postai. (:


Despertar (Helena Andrade) - Novo Século/Novos Talentos da Literatura Brasileira 

Ganhei esse livro em um sorteio no blog Drafts da Nica. ^^


Agora os livros e kits que chegaram da Novo Conceito hoje. 

Esperando por Você (Susane Colasanti)

Acompanha um porta CD personalizado. 


O Lorde Supremo (Trudi Canavan) \o/ 

Cards de magia. 


Não Posso me Apaixonar (Bella Andre)

Terceiro livro da série Irmãos Sullivan.


Uma Questão de Confiança (Louisa Millar) e Proteja-me (Juliette Fay)

O Lado Bom da Vida


Título: O Lado Bom da Vida 
Autor: Matthew Quick 
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
ISBN: 9788580572773

O Lado Bom da Vida é narrado em primeira pessoa por Pat Peoples, um homem na casa dos trinta que passou um tempo internado em um hospital psiquiátrico ou como ele chama, "lugar ruim", onde desenvolveu diversas teorias e uma delas é que sua vida é um filme e que sua missão é se tornar um homem melhor, tanto fisicamente quanto emocionalmente, para poder ter o seu final feliz: estar ao lado de sua esposa, Nikki, novamente. 

Enquanto Pat espera ansiosamente pelo fim do "tempo separados" ele vai morar na casa de seus pais, onde sua mãe o trata como um garotinho e seu pai vive trabalhando ou enfiado em seu escritório, recusando-se a falar com Pat.

Pat está tentando se tornar um novo homem. Possui uma academia no porão, onde dorme, malha sem parar, corre quilômetros, começa a ler os romances que Nikki passa em seu curso de literatura americana (no mesmo colégio onde Pat era professor de história) para poder participar das conversas durante os jantares cheio de intelectuais que Nikki adorava. 

Mas para poder ficar em casa Pat deve ir a um terapeuta, Dr. Patel, ou melhor, Cliff. 

Cliff é um personagem hilário que irá tentar ajudar Pat com suas crises, crises que podem surgir do nada ou quando a maldita música Songbirg de Kenny G. toca. Durante essas crises Pat torna-se violento e a pequena cicatriz branca acima de sua sobrancelha direita sempre coça. 

Pat não entende por que as pessoas ao seu redor parecem não compartilhar de seu plano de "final feliz", mas afinal ele "perdeu" boa parte de sua memória enquanto estava no "lugar ruim". O que torna tudo ainda mais estranho: seu melhor amigo, Ronnie, tem uma filha; seu irmão, Jake, está casado; os porta-retratos com fotografias de Pat e Nikki sumiram... 

Tudo parece ter mudado e Pat tem certeza de quê só passou alguns meses no hospital psiquiátrico... 

Cliff passa novos remédios para Pat dos quais ele só toma metade. Seu terapeuta avisa que existe uma possibilidade de Pat ter alucinações. E se é uma alucinação ou simplesmente um sonho, o fato é que seu inimigo número um, Kenny G. aparece no sótão de Pat. 

Pat passa por momentos em que o leitor ri e os personagens ajudam no desenvolvimento desta história divertida e comovente, todos são únicos e possuem um universo particular que dão a vida de Pat um suporte e abrigo. Mas ninguém menciona Nikki...

Pat conhece Tiffany, uma garota que mora na mesma rua e é irmã da esposa de seu melhor amigo. Tiffany é a trágica viúva, uma garota depressiva e que o persegue durante suas corridas, o que incomoda, e muito, Pat. Mas como está tentando se tornar um homem melhor para Nikki e uma de outras suas teorias é ser gentil no lugar de ter razão, ele resolve deixá-la correr com ele, apesar de achá-la estranha. Pat leva até mesmo Tiffany para jantar (cereal e chá), sabendo que está fazendo uma boa ação e que Nikki irá aprovar isso. 

É estranho e assustador pensar que Tiffany possa ser sua única amiga neste momento, sabendo lidar com Pat sem frescuras (e como ela é descocada!). E agora ela quer fazer um trato: ela servirá de elo entre Pat e Nikki (já que existe uma ordem judicial de proteção contra Pat e ele não pode se aproximar de sua mulher) e Pat deverá ser o par de Tiffany no concurso de Dança Contra a Depressão. 

No entanto, Tiffany tem uma condição: nada de assistir ou falar sobre os Eagles, time de futebol americano de coração de toda a sua família e até mesmo de seu terapeuta (uma vitória dos Eagles também é a única coisa que deixa seu pai feliz). 

Os ensaios, fugir dos jogos... é extremamente hilariante. Para Pat é muito difícil, especialmente quando todos seus amigos, seu pai e até mesmo seu terapeuta ficam preocupados quando ele começa a murmurar se alguém menciona o nome do time. Mas Pat tem certeza de que está perto do seu final feliz. 

O Lado Bom da Vida é extremamente engraçado mas também um livro com uma história bonita e que emociona. Todos os lados da vida são abordados no livro, fazendo com que se torne uma leitura extremamente tocante e divertida, mostrando os vários lados da depressão e do amor. 

Assisti ao filme depois de ler o livro e fiquei extremamente decepcionada. Talvez se tivesse assistido ao filme antes eu teria gostado, afinal é uma comédia bem engraçada mesmo, com ótimas atuações. No entanto, é uma adaptação fraca, no sentido de que toda a história foi modificada! Sei que não dá para colocar tudo em um filme, mas ao menos poderiam ter mantido o sentido original do livro e a personalidade dos personagens. /:


Fevereiro - Livros que nos façam rir

Ecos da Morte



Título: Ecos da Morte
Autor: Kimberly Derting
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
ISBN: 9788580570809

Ecos da Morte é o primeiro volume da série The Body Finder onde conhecemos Violet, uma adolescente de 16 anos capaz de localizar os mortos (pelo menos aqueles que foram assassinados). Jay, seu melhor amigo desde os seis anos sabia sobre a estranha inclinação de Violet em procurar animais mutilados e a sua necessidade de enterrá-los, mesmo que novamente, para manter a paz. Além de Jay, apenas sua tia, seu tio, que é policial e seus pais sabem sobre o "dom" de Violet. 

Os animais, antes de serem enterrados, clamavam por Violet. Eles podiam emitir uma energia, como um eco sensorial, no rastro de seu assassinato, que só ela podia encontrar e que a informava sobre o local exato onde tinham sido abandonados ou enterrados. 

O que Violet sentia variava: podia ser um cheiro, uma explosão de cor, um gosto lá no fundo da garganta ou uma combinação de diversas sensações. Mas seja lá como ou por quê, isso acontecia com Violet, assim como acontecera com a sua avó. 

O eco, independente de qual criatura, também se ligava ao responsável pela morte, marcando eternamente o assassino. Violet descobriu isso ainda pequena, quando percebeu a relação entre os ratos e pássaros mortos que encontrava na porta da sua casa e Carl, seu gato, que carregava o mesmo sinal, como uma impressão sensorial idêntica ao eco deixado no corpo. E todos os ecos eram únicos. Pessoas também carregavam marcas, mesmo as inocentes, como veteranos de guerra, oficiais de polícia etc.

De alguma forma, Violet não conseguia ignorar os ecos, o que a levou a encontrar o corpo de uma garota de 14 anos quando tinha 8 anos. Alguns ecos não a chamavam, não a atraíam e era fácil ignorá-los, mas como no caso da garota de 14 anos, a força que atraiu Violet foi dominadora, indo além do limite de Violet. Era estranho pensar no por quê de alguns corpos clamarem por Violet enquanto outros simplesmente não a chamavam. 

Mas naquele momento, após o verão e o retorno das aulas, Violet estava mais preocupada em manter intacta sua amizade com Jay. Ele havia mudado tanto durante o verão e quando sorria para Violet ela sentia seu estômago subir pela garganta, sentindo-se uma verdadeira idiota.

Violet não foi a única a notar as mudanças em Jay. No colégio havia se formado um verdadeiro fã clube, com garotas que cercavam Jay por todas as partes, até mesmo Elizabeth Adams, a garota mais popular da escola e ainda por cima do último ano. Apesar de reclamar da falta de privacidade, Jay parecia começar a gostar de toda aquela atenção e Violet, por mais ciúmes que sentisse, sabia que deveria superar Jay e não estragar a amizade tão especial entre os dois. 

Em uma festa, junto a Jay (pelo menos exteriormente tudo andava normal entre os dois), Violet sente-se atraída, algo a chama e este algo está morto. Sem conseguir se afastar daquele chamado, Violet encontra o corpo de uma garota. E uma semana após encontrar o corpo no lago, outra garota morta é encontrada (dessa vez não por Violet). 

Inconsolável, fraca e irritada, Violet sentiu paz quando, finalmente, o corpo encontrado no lago foi enterrado pela família da garota. 

Quando outra garota desaparece, Violet está determinada, pois trata-se de uma conhecida sua, uma garota de talvez no mínimo 13 anos de quem Violet já havia sido babá. Era a hora de Violet fazer alguma coisa e sem Jay ao seu lado, pois não fala mais com a amiga, Violet começa uma busca pelo serial killer que está sequestrando e matando garotas pelas redondezas. Ela está pronta para caçar... o problema é que o assassino é um caçador feroz. 

Ecos da Morte é um livro, acredito eu, introdutório, sem revelar muitas informações ou tentar explicar tudo de uma vez. Apresenta-nos os personagens, o "dom" de Violet e como ela lida com ele pela primeira vez de forma tão assustadora. 

Gostei da narrativa em terceira pessoa, achei ótimo a autora escrever dessa maneira, pois acredito que se o livro fosse escrito em primeira pessoa e narrado por Violet poderia se tornar cansativo ou desviar o foco da história, já que Violet é uma adolescente perdidamente apaixonada pelo seu melhor amigo e ainda por cima precisa lidar com coisas horríveis que surgem (não que Violet seja chata, pelo contrário, adorei a personagem (e adorei Jay)), mas a narrativa em terceira pessoa me pareceu a melhor opção. 

Com relação aos personagens, eles dão uma certa leveza à história. Me diverti com algumas passagens entre Violet e Jay e Violet e suas amigas. Outro lado positivo da narrativa em terceira pessoa é poder observar todos os personagens, como o serial killer que, apesar de pequenas passagens, são as mais sombrias e perturbadoras.

Lucinda Riley vem ao Brasil escrever o seu próximo romance

A autora best-seller Lucinda Riley, de A Casa das Orquídeas e A Luz Através da Janela, ambos publicados pela Novo Conceito, teve mais de 1,7 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e agora está desembarcando no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, na próxima semana. Desta vez, Lucinda vem com um objetivo especial: escrever seu próximo romance, cuja história se passará no Rio! 

A inspiração para seu novo romance surgiu quando esteve pela primeira vez no Brasil, no ano passado, quando participou da Bienal Internacional do Livro, em São Paulo. Em passagem pelo Rio, a autora se apaixonou pela beleza e história da cidade, elegendo-a como cenário de seu próximo título. 

Lucinda estará em pesquisa na cidade, com a ajuda de uma historiadora, por quatro dias, e pois seguirá para Búzios, onde escreverá o livro. 


A Novo Conceito está aproveitando o momento em que estreia na rede social Google+ para promover um Hangout em parceria com o Google Play entre a autora e todos os seus leitores. 

Não deixe de participar do Concurso Cultural onde você terá a chance de participar do Hangout e fazer sua pergunta ao vivo para a Lucinda Riley ou de ter sua pergunta selecionada para que ela responda! 

E tem mais! Os leitores que tiverem as 20 melhores perguntas ganharão um exemplar de A Luz Através da Janela autografado com o seu nome.

Se não tiver a oportunidade de falar ao vivo pela webcam com a autora, você poderá acompanhar o bate-papo através do link que será divulgado nas redes sociais da Novo Conceito.

Faça as suas perguntas neste post!

Selo e Meme - Eu amo esse blog

Primeiro meme/tag do blog. ^^


Recebi do Leitura de Ouro. Agora vamos lá!

Regras

Responder as perguntas e passar o meme/tag para os próximos blogs, em que responderão as mesmas perguntas. Avisá-los sobre o meme. 

1 - Como surgiu a idéia de fazer o blog? 

Andava lendo tanto e fazendo tantas trocas no Skoob que me deu vontade de fazer alguma coisa, guardar um tipo de registro dos livros que estava lendo e observei diversos blogs literários, o que me empolgou bastante. Mas quem teve a idéia mesmo foi a minha mãe, rs. "Se você lê tanto, crie um blog e faça resenhas!"

2 - Quantos anos você tem?

26.

3 - Qual seu hobby? 

Hmn, tomar café vale? Ler, ouvir música, assistir filmes e séries, dançar como se ninguém estivesse vendo.

4 - Qual a sua maior qualidade?

Acho que sou engraçada (quando não estou de mau humor). 

5 - Qual seu maior defeito?

Ranzinza. x:

6 - Qual mania você tem?

Ler revistas de trás pra frente.

7 - Qual sua comida preferida?

Lasanha. 

8 - Qual seu doce preferido?

Ai, ai, cheesecake. 

9 - Qual sua música preferida?

Muda de tempos em tempos. Acho que hoje em dia deve ser qualquer uma do Cage The Elephant. 

10 - Já fez algo no cabelo e depois se arrependeu?

Já fiz muita coisa mas nunca me arrependi. O cabelo sempre cresceu, hehehe.

11 - Qual perfume você está usando atualmente? 

Cheap And Chic, de Moschino.

*

Blogs que indico para a Tag

Dizem por aí...


Título: Dizem por aí...
Autor: Jill Mansell
Editora: Novo Conceito
Páginas: 430
ISBN: 9788581630137


Dizem por aí... é um romance leve e divertido, com uma narrativa gostosa e diálogos que me fizeram rir bastante, além de personagens extremamente carismáticos e nem mesmo os personagens que pensei que iria odiar conseguiram tal façanha, conseguiram de alguma forma que eu nutrisse um carinho por eles. 

A única coisa que me incomodou, melhor, duas, foram: a fonte muito pequena, que no início da leitura fez com que eu me atrapalhasse um pouquinho, mas que com o decorrer das páginas consegui me acostumar e não se tornou algo realmente inconveniente e; a personagem principal, Tilly. É claro que gostei dela, mas às vezes ficava difícil lidar com tanta teimosia! 

Tilly mora em Londres e quando volta do trabalho para o apartamento com quem divide com seu namorado Gavin percebe que algo está errado: o aparelho de DVD dela continuava lá, mas a TV dele não. Três quartos de seus DVDs haviam sumido, pelo menos os de ficção científica, guerra etc., que pertenciam à Gavin, enquanto os seus ainda estavam lá (comédias românticas e filmes sentimentais melosos). Na lareira Tilly encontra uma carta de Gavin. Ele havia ido embora. 

A primeira coisa que Tilly faz é embarcar em um trem rumo à Roxborough, uma antiga e pequena cidade no centro das colinas de Cotswolds, no centro da Inglaterra. Na estação estava a sua melhor amiga, Erin, com quem iria passar o final de semana. 

Erin é extremamente amável e mora em um apartamento sobre a loja em que gerencia há sete anos, com roupas de grife usadas e um ótimo lugar para ouvir as últimas fofocas. 

Tilly não parecia estar sofrendo com o rompimento com Gavin. E não estava mesmo. E Erin lembra à amiga como ela nunca conseguia terminar seus namoros e deixava as coisas irem esfriando para que o cara pusesse um fim em tudo. 

Tilly não possui mais nada que a prenda em Londres, além de um emprego chato e um apartamento pelo qual não pode arcar. Ao ler um pequeno anúncio no jornal local Tilly resolve arriscar, afinal, o que de mal poderia acontecer? 


"Garota faz-tudo, emprego divertido em casa de campo, 200£/semana". (p. 19)

"(...) - Esse tal emprego tem alguma coisa a ver com pornô? 
- Bongô?
- Pornô. Pornografia. Sexo. - Um nítido suspiro coletivo informou Tilly de que todos na plataforma estavam prestando atenção agora. 
- Não. Lamento. - Ele pareceu achar engraçado. - Por que, era o que você estava esperando?
- Não, não era. - Tilly tentou ao máximo soar refinada, sem parecer puritana demais". (p. 24)

Tilly chega para sua entrevista na casa de Max Dineen, uma casa realmente maravilhosa e Max logo explica que ele e a mãe de sua filha, Lou, separaram-se há 3 anos. A mãe mora na Califórnia e Lou, de 13 anos, não se adaptou aos Estados Unidos, preferindo morar com o pai em Roxborough. Como Max é um homem muito ocupado com o trabalho (ele tem uma empresa de design de interiores), precisa de alguém que o ajude, levando Lou para a escola, cozinhando, ajudando Max em seus negócios etc., basicamente uma faz-tudo.


E o melhor: Tilly irá morar naquela belíssima casa, dormir em um quarto com uma cama maravilhosa e ter um carro. É claro que de Roxborough ela não sai mais. 

A ex-mulher de Max, Kaye, não é muito conhecida no Reino Unido, mas nos Estados Unidos faz muito sucesso em uma série televisiva e é por isso que mora na Califórnia. Com relação à separação, ela foi amigável. Max tentava permanecer heterossexual, especialmente vivendo em uma cidade tão preconceituosa e depois do casamento e nascimento de Lou, ele tentou ainda mais, o que no fim não deu certo. Os dois continuam amigos e Lou levou tudo numa boa. 

Max é hilário e gostei do fato da autora não caricaturar o personagem. Ele tem ótimas tiradas e é muito inteligente. Lou tem apenas 13 anos, mas é uma garota extremamente forte e decidida, além de muito divertida. São dois personagens incrivelmente cativantes. 

Com um novo emprego, uma nova vida e morando perto de sua melhor amiga, Tilly só não contava em conhecer e ter que ter sempre por perto o homem mais desconcertadamente bonito que já havia visto na vida real. Seria ótimo se ele fosse um cara bacana, mas... 

Jack Lucas é o cara com a pior fama na cidade, o homem que coleciona mulheres e vive rodeado por elas. Um verdadeiro mulherengo que adora flertar e jogar. 

Para a infelicidade de Tilly, que não consegue controlar seus joelhos na frente desse homem, Jack trabalha com reforma de imóveis que depois coloca para alugar, o que faz com que Max e Jack sempre trabalhem juntos: Jack faz a reforma e logo depois Max decora o local. 

"- Ele vai dar em cima de você, não se preocupe. A escolha é sua, mas, se quiser entrar no jogo, não tenha muitas expectativas - avisou Max. - Sem compromissos, esse é o Jack. Ele tem tantos troféus na prateleira que já não tem mais espaço". (p. 52)

Max, mesmo sendo o melhor amigo de Jack, previne Tilly. Erin também diz para ela não se aproximar de maneira alguma de Jack. E até mesmo Kaye, com quem Tilly conversa ao telefone, adverte-a. 

Mas Tilly não precisa de conselho algum, afinal não quer ser troféu de ninguém. 

"- Ei, pare de flertar com a minha assistente. E você - Max apontou para Tilly -, pare de encorajá-lo.
Tilly estendeu os braços. 
- Mas o que eu fiz?
- Você não precisa fazer nada, esse é o problema. - Balançando a cabeça, Max sugeriu: - Talvez uma burca resolva". (p. 73)

"- Você está olhando para o meu traseiro?
- Jesus, vai começar de novo! - exclamou Max. - Você pode dar um tempo, por favor? Deixe a pobre garota em paz.
Tilly parecia bastante grata.
- Mas tenho certeza de que ela estava - insistiu Jack. - Podia sentir os olhos dela em mim. Dava para sentir". (p. 74)

Dá para perceber como a relação de Tilly e Jack se desenvolve... com Jack instigando Tilly e Tilly afastando Jack o máximo que pode. Mas Jack também possui uma natureza sensível e amável, um homem que poderia ser até mesmo confiável. Mas Roxborough parece saber mais que Tilly e ela não quer virar "manchete" da cidade também. 

Enquanto isso, Erin está nas nuvens, apaixonada por Fergus e mantendo um relacionamento secreto com ele, pois sua ex-mulher (os dois estão em processo de separação) Stella, com quem esteve casado por 11 anos e o tratou como lixo, pensa que ele ainda retornará para ela. Stella é uma mulher sem papas na língua, todos tem medo dela e se ela descobrir sobre o relacionamento de Erin e Fergus, fará da vida de Erin um verdadeiro inferno. 

Inferno que Kaye está vivendo após um acidente que vira um escândalo devido à fofocas inimagináveis, o que a faz retornar para Roxborough e se tornar uma mulher odiada nos Estados Unidos. 

Parece que Roxborough não é o único local cheio de intrigas e boatos...


Fevereiro - Livros que nos façam rir

Divulgando #5

Promoção Quaresma de Tibor Lobato



Início: 18/02/2013
Término: 31/03/2013

Para participar clique aqui!

Saiba como ter seu sorteio, promoção ou concurso cultural divulgado no blog aqui.

Lançamento do livro O Vale dos Mortos

Hoje, dia 22/02, às 20:00 será lançado o livro O Vale dos Mortos, do autor Rodrigo de Oliveira, pela Editora Baraúna. Obra que irá agradar tanto os aficionados por FC quanto leitores que adoram romance. O evento será na Livraria Maxsigma do Shopping Vale Sul em São José dos Campos.


Num futuro próximo, uma antiga lenda Suméria torna-se realidade. Um gigantesco planeta é descoberto no nosso sistema solar e ruma em direção à Terra. Sua aproximação desencadeia um fenômeno único na história e bilhões de pessoas se transformam, de uma hora para outra, em criaturas sedentas de sangue e carne, num estado permanente e irreversível de fúria psicótica.


Neste cenário caótico uma família inicia uma luta desesperada pela sobrevivência. Assim, surgirão dois líderes capazes de guiar os poucos sobreviventes de uma cidade do interior de São Paulo para enfrentar uma horda de zumbis canibais. Com passagens em Brasília, nos Estados Unidos, na China e na França "O Vale dos Mortos" é uma história de zumbis com ação frenética e muita violência, que também trata de valores como liderança, trabalho em equipe, e a força de um jovem casal capaz de tudo para proteger seus filhos e amigos. Acima de tudo, O Vale dos Mortos trata de uma grande história de amor capaz de sobreviver a tudo, até mesmo ao fim do mundo.

*


Na Fan Page da Editora Baraúna está rolando um Concurso Cultural que irá premiar as duas frases mais criativas com um exemplar de O Vale dos Mortos + marcadores da Editora. Para participar, clique aqui.

Parceria: autor Danilo Vecchi

Oi, gente! Estou muito contente em anunciar a parceria com Danilo Vecchi, autor de Além do Céu e do Inferno (Novo Século/Novos Talentos da Literatura Brasileira). O livro é o primeiro de uma saga e também é seu romance de estreia. E o lançamento é amanhã, dia 20/02!


Danilo vive na cidade de Londrina, Paraná e é professor de línguas estrangeiras e formado em Administração de Empresas. 

Sempre muito ligado ao mundo fantasioso dos livros e jogos, decidiu exteriorizar em uma obra, o mundo de anjos e demônios presente em sua mente, graças ao incentivo de alguns alunos nos intervalos de suas aulas.


Natalie Zeniek nunca imaginou que, pouco antes de completar dezoito anos, sua vida mudaria tanto. Após um incidente, dons sobrenaturais começaram a fazer parte da sua rotina, assim como, os anjos e demônios que estavam em Polsher.

O contato com um desses seres, Carsten, um jovem rapaz que atraía atenção por sua beleza, poderia ser o desejo de qualquer garota, desde que ele não fosse um demônio caçador de anjos.

Estar entre as forças do bem e do mal, era o seu ultimo desejo, mesmo que seu coração falasse mais alto, e que sua própria vida estivesse em perigo, ela estava sendo guiada pelo desejo do seu coração.

Em pouco tempo, Natalie se viu no meio de uma guerra que durava mais de 400 anos, onde anjos e arcanjos a protegiam, seres da escuridão a feriam e um demônio, que nem mesmo sabia o significado desse sentimento, a amava.

Natalie via sua vida tomar um rumo diferente, talvez por consequências de suas escolhas, ou apenas por um propósito maior, escrito no mundo celeste.
Esse é o início de uma saga, que mostra que onde existe amor de verdade, nem mesmo o coração mais negro e cheio de maldade prevalece, nem que para isso, esse amor precise ir além do céu e do inferno.


Não vejo a hora de ler a obra! 

Quer conhecer os personagens? Clique aqui.

O livro já está à venda na Livraria Gourmet, na Livraria Saraiva e na Livraria da Folha.

Fan Page (livro)
Facebook (perfil do autor)

Lançamento de "Alma?", série steampunk de Gail Carriger

A Editora Valentina irá lançar neste mês Alma? o primeiro volume da série O Protetorado da Sombrinha, de Gail Carriger, uma das mais importantes e cultuadas séries de steampunk. 


UM ROMANCE SOBRE VAMPIROS, LOBISOMENS E SOMBRINHAS 


Alexia Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. 

Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta. 

E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido. 

Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado? 

*

"Uma fantasia rasgada com uma protagonista irresistível e ourivesaria verbal da mais alta qualidade. Um humor delicioso, ágil e afiadíssimo ao melhor estilo de Jane Austen e P. G. Wodehouse." io9.com

"Alma? possui o charme delicado de uma sombrinha vitoriana... que pode se transformar em arma cruel, quando a dama manda fazer a dela em bronze e sabe manejá-la como um florete. Deslumbrante!" Lev Grossman

"Vai agradar os fãs de urban fantasy, romance histórico e love story." Miami Herald

"Uma trama a um só tempo espirituosa, envolvente, eletrizante e extremamente divertida." Fantasyliterature.com

A autora


Gail Carriger começou a escrever para suportar as agruras de ser criada na obscuridade por uma britânica expatriada e um rabugento incorrigível. Fugiu da pacata vida interiorana e, quando deu por si, tinha adquirido vários diplomas de nível superior. Então, viajou pelas cidades históricas da Europa, sobrevivendo apenas dos biscoitos que levava escondidos na bolsa. Agora vive nas Colônias, cercada por um harém de amantes armênios, só toma chá importado de Londres e cria gatos que urinam exclusivamente em vasos sanitários. Gosta de chapéus pequeninos e de frutas tropicais. Clique aqui para visitar o site da autora.

O que é steampunk?


Confira uma matéria muito boa no site TecMundo e conheça a abordagem e a proposta do steampunk.

A Espetacular Vida da Morte


Título: A Espetacular Vida da Morte
Autor: MJ Macedo
Editora: Gutenberg
Páginas: 248
ISBN: 9788565383394

Hilário, sem noção e irreverente. Eu dizia: "só mais um capítulo, só mais um..." e ia devorando o livro, sentada, deitada ou andando pela casa e rindo sozinha (felizmente esse comportamento já é bem normal para todo mundo daqui de casa, então não tem problema abrir o berreiro e começar a chorar ou rir descontroladamente). E se eu pensava que não poderia rir tanto quanto nos livros de Terry Pratchett e sua série Discworld, estava enganada...

A Espetacular Vida da Morte é um livro obrigatório (isso mesmo) para quem adora se perder em uma história nonsense, amalucada e extremamente divertida. A escrita de MJ Macedo é maravilhosa, com uma narrativa que flui muito bem e nos aproxima dos personagens, fazendo com que no final a despedida seja triste, pois a vontade é de continuar lendo e se aventurando nas trapalhadas dos dois personagens principais. Além da criatividade que transborda pelas linhas do texto, o autor conseguiu reunir suas idéias e formar um texto coerente e incrivelmente engraçado apesar, como já escrevi, o livro ser sem noção. Acho que deu para entender, não? 

Nosso narrador é Horácio Manfred Portobello e apresentá-lo é muito importante, pois vocês terão uma noção com quem estamos lidando. 

"Seu primeiro impulso foi o de seguir a tradição familiar. Porém, logo desistiu, após matar por acidente três pacientes, dois colegas de sala, um professor e uma tartaruga (além de colocar fogo em um castor empalhado). Decidiu, então, cursar Química na Pontifícia Universidade Tradicionalista de Semântica (Puts). Passado pouco mais de um ano, mudou mais uma vez de curso, depois de explodir o laboratório em que estudava, levando abaixo o prédio inteiro do bloco. Escolheu, então, a carreira que o definiria para o resto da vida: o Jornalismo". (p. 17 e 18)

Mas não pensem que como jornalista Portobello foi menos atrapalhado (atrapalhado é pouco!) e após diversos acidentes em que se envolveu e matérias que cobriu, tornou-se repórter integrante da Verdade Nua, uma renomada publicação no país que iria à falência se não fosse por Portobello, o problema foi que a matéria que reergueu a Verdade Nua envolvia a filha de seu chefe em fotos sensualmente explícitas. Tirando o fato, é claro, do evidente pavor que seu agora ex-chefe possui por Portobello (já conhecemos suas "trapalhadas"). 

Apesar da falta de perspectiva, Portobello não se desanimou, começando uma sólida carreira como vendedor de cachorros-quentes. E foi em um dia em que se encontrava com o seu aventalzinho e chapeuzinho em forma de uma salsicha sorridente e preparava um dogão duplo com molho especial, cheddar + guaraná (por apenas R$ 2,50) que a vida de Portobello iria dar uma reviravolta, mudando seus conceitos sobre a existência do ser humano na Terra. 

Foi uma merda, na verdade. Um imenso caminhão de esterco fresco tombou na avenida e vários carros acabaram sendo soterrados pela caca de vaca. 

Chocado com o terrível acidente, Portobello ouviu uma voz atrás dele, uma voz feminina, sedutora e cavernosa, ele olhou para trás e então percebeu que estava tendo uma revelação espiritual! Havia um imenso túnel de luz, prata e dourado à sua frente, havia anjos e trombetas e podia ouvir em sua cabeça uma orquestra celestial. E no centro de toda essa maravilha havia uma figura muito alta, vestida com um enorme e esvoaçante manto negro com um capuz puído que não deixava sua face à mostra e suas mãos carregavam uma enorme foice. 

"Aquela assombrosa figura olhou para mim, pobre mortal, e assim falou após alguns momentos de silêncio:
- Vê aí um dogão duplo, por favor. Ah, e sem purê... Tem aí caldo de cana? Tô num pique que você nem imagina pra tomar um caldinho de cana. 
- Serve guaraná? - Foi a única coisa que consegui dizer naquele instante". (p. 26)

Com o impacto inicial passado, Portobello tenta puxar uma conversinha com a Morte e descobre que não só ele pode vê-la, aliás, todo mundo pode ver a Morte, o que pode causar alguns "inconvenientes" para ela. Aliás, juntando a Morte com Portobello temos uma verdadeira bomba atômica ambulante prestes à explodir, pois esses dois são as duas criaturas mais destrambelhadas do mundo! 

Mas o que a Morte realmente quer com Portobello é agendar uma hora para que ele seja seu fiel narrador, pois há muito tempo desejava escrever uma autobiografia/automortografia, mas não levava muito jeito para a coisa. Além disso as pessoas não costumavam lhe dar ouvidos: ou a ignoravam, ou a tratavam como louca ou, ainda, entravam em pânico total quando descobriam sua verdadeira natureza. O repórter Portobello, no entanto, não iria desperdiçar uma chance dessas, que poderia até mesmo salvar a sua carreira e levá-lo ao topo. 

E então as entrevistas começam, com Portobello encontrando-se com a Morte que relata sua vida (ou seria existência?), alguns episódios hilários, inusitados, escandalosos e que sempre envolvem confusão.

Eu me senti entre aqueles dois improváveis personagens, conhecendo um pouco mais da Morte, como um psicanalista. 

"Sabe, às vezes, é bem difícil. Bem difícil... Quase como limpar uma latrina". (p. 38)

O trabalho da Morte não é fácil e ela até mesmo já havia pensado em ser cozinheira (experiência que não deu nada certo) e animar festinhas infantis (mas percebeu que não era o seu negócio). Ela também tem um "pequeno" problema com a polícia, como no caso em que foi até o banco e disse ao gerente que iria levá-lo, o gerente, é claro, gritou que aquilo era um sequestro. Confusa, a Morte disse que só queria matá-lo e o gerente grita que aquilo é um assalto... (ok, imagina a confusão). 

Estressada a Morte resolveu uma vez ir ao terapeuta (indicado pelo Cupido. Sim, o Cupido precisa de terapia pois vive resolvendo o problema amoroso dos outros enquanto é incapaz de ter uma vida sexual normal, já que seu pênis é do tamanho do de um garotinho de três anos...). 

Dentro do consultório há um paciente com síndrome do pânico que acredita que a morte o persegue... e quem é a próxima paciente? Um episódio que termina de forma hilária e inusitada! 

Portobello está tão empolgado que resolve levar o que já coletou de informações sobre a Morte para o seu editor e ex-chefe, o problema é que quem iria acreditar que ele estaria entrevistando a Morte? Lendo a entrevista, seu ex-chefe acredita se tratar de uma psicótica e talvez Portobello seja cúmplice dela... agora é só armar uma armadilha para os dois.

Aliás, gostaram do novo layout do blog? Achei que o anterior estava muito sombrio e acredito que a Morte aprovaria esse. Ela tem uma certa predileção pela cor rosa. 

Leia aqui o primeiro capítulo.


Fevereiro - Livros que nos façam rir