Ainda cansada e arrumando as coisas devido a viagem/mudança mas está tudo tranquilo. (: Minha mesa e meus livros já estão todos arrumadinhos, rs. Agradeço aos comentários desejando uma boa mudança e agora volto ao blog e as minhas leituras (já estava sentindo falta).
Vou começar com dois "Correios", já que no novo endereço me deparei com caixas e envelopes com um monte de coisas novas. *.*
Esse primeiro post trata dos lançamentos de fevereiro da Novo Conceito. (:
Oi, gente! Sei que ando sumida por aqui. Estou super ocupada arrumando as coisas para a minha mudança e por isso não tenho tempo sobrando para postar aqui no blog. Logo estarei de volta e assim que a internet for instalada estarei postando resenhas, novidades etc. (:
A Editora Valentina fez algo bem bacana e hoje posto aqui no blog a entrevista com a autora Nicole Peeler (leia a resenha de seu livro, Garota Tempestade, aqui). A Editora abriu espaço para que seus blogs amigos fizessem perguntas à autora, além de perguntas enviadas por leitoras através das redes sociais. Nicole foi super simpática, não deixem de conferir a entrevista!
PERGUNTAS DOS BLOGS AMIGOS
Gabrielle Alves, do blog Livros e Citações (http://www.livrosecitacoes.com)
– O que te inspirou para fazer personagens tão diferentes, não só fisicamente, mas com personalidades tão exuberantes e doidinhas?
Nicole Peeler: Sempre fui atraída por pessoas com muita personalidade, que enxergam o mundo meio diferente. Então usei as características dos meus amigos para criar os personagens do mundo da Jane. Tenho sorte de conhecer muitas pessoas brilhantes e doidas ao mesmo tempo.
Camila Palmeira, do blog Daily of books (http://dailyofbooks.blogspot.com.br/)
- Dos personagens masculinos que você criou, qual o seu favorito? Algum deles foi inspirado em algum homem "real"?
NP: Eu fiquei muito surpresa em ver como as pessoas gostaram do Gus, o espírito de pedra. Ele está virando um Cult e já tem muitas fãs. Mas o meu favorito para escrever é o Ryu. Ele é um pegador, divertidíssimo. E eu definitivamente já namorei mais que alguns Ryus na minha vida.
Fernanda Cagno, do blog Brilho das Estrelas (http://brihodasestrelas.blogspot.com.br)
– O que te fez querer ser uma escritora?
NP: Eu fui inspirada pela Sookie Stackhouse, escrita pela Charlaine Harris. Li no avião e pensei "Posso fazer isso." Quando voltei para casa, criei a Jane. Foi bem louco. Seis meses depois eu já tinha um agente, e logo após tínhamos vendido nosso primeiro livro.
Luciana Zuanon, do blog Apaixonada por Romances (http://www.apaixonadaporromances.com.br/)
- Que outros projetos você está trabalhando e que gostaria de nos contar?
NP: Estou trabalhando em dois novos projetos. O primeiro é uma fantasia, mas é mais uma história alternativa que urban fantasy. E o outro é um mistério paranormal. Em breve teremos novos anúncios, se tudo der certo.
Luisa Garrozi, do blog Fome de Livros (http://blog.fomedelivros.com.br/)
– Quais autores você admira e por quê? E quanta pesquisa teve que fazer para criar um mundo tão diferente? Quais fontes você usou?
NP: Eu admiro muitos autores. Nesse momento, minha heroína é Elizabeth Peters, que também escreve como Barbara Michaels. Ela é uma egiptóloga que escreve mistérios e romances góticos. Eu amo os livros dela. Quanto à pesquisa, eu fiz um monte, mas foi tão divertido descobrir sobre essas criaturas que não foi um trabalho chato. Para encontrá-las usei muito a internet, mas também tenho alguns livros que são enciclopédias de seres mitológicos – foram bastante úteis.
Danilo Barbosa, do blog Literatura de Cabeça (http://literaturadecabeca.com.br)
- O que você acha que leva o leitor a gostar de fantasia? Acha que este gênero é um modismo ou algo que perdurará?
NP: Eu acho que sempre existiu. Pense sobre Drácula, Frankenstein e Viagens de Guilliver. Ainda cito a mitologia que existe dentro da história humana. Nós sempre gostamos de elementos fantásticos na ficção e acho que sempre gostaremos.
Andréia Bittencourt, do blog Mon Petit Poison (http://www.monpetitpoison.com)
- Geralmente vemos a protagonista ter entre 16 a 20 anos, por que subir a idade da protagonista para 26? Queria fugir desse estereótipo ou tinha algo (ou vai ter) que impediria de ser contado se fosse mais nova?
NP: Eu queria que a Jane tivesse idade suficiente para que suas decisões fossem importantes, mas ao mesmo tempo em que ainda fosse jovem o bastante para ser inocente. Também queria que a infância traumática fosse relativamente recente, mas que já tivesse amadurecido a ponto de conviver bem com o passado.
Larissa Zorzo, do blog Another Words (http://anothersimplewords.blogspot.com)
- Achei o livro genial, e Jane True me encantou! Assim como ela, você adora nadar no mar? E qual a sua relação com a água?
NP: Eu amo nadar no oceano, apesar de ter crescido nadando em piscinas, já que nasci em Illinois. Meu sonho é algum dia viver perto do oceano de novo. Eu visitei Eastport, no Maine, e achei absolutamente fantástico.
Juliana Pâmela Giacobelli, do blog Praticamente Inofensivo (http://www.praticamenteinofensivo.com.br)
- Você tem algum ser mitológico preferido? E podemos esperar ainda mais seres sobrenaturais que ainda não conhecemos para as seqüências?
NP: Tem um monte de criaturas sobrenaturais em todos os livros e tentei colocar alguns extras a cada volume da série. E amo todos eles, mas os selkies têm um espaço especial no meu coração, por muitas razões.
Rosana Gutierrez, do blog Livrólogos (http://livrologos.com.br)
– Como é o seu processo criativo? Você tem alguma metodologia? Prefere escrever ouvindo música, por exemplo? Ou você deve parar tudo e só escrever?
NP: Minha única metodologia real é que tenho um deadline, um prazo de entrega. Faço um plano detalhado antes de escrever, mas tudo acaba sendo feito na adrenalina do último minuto, já que meu dia é bem ocupado, sendo professora e autora.
– Você sempre quis ser uma escritora? Os seus pais e familiares apoiaram sua decisão?
NP: Eu sempre amei ler, então sonhava em ser uma escritora... Mas eu também sonhei em ser um piloto de avião e uma arqueóloga. Então ainda estou surpresa que acabei onde estou, para ser honesta. E minha família sempre me apoiou. Ajuda, também, que eu tenho um emprego de professora. É duro ganhar a vida atualmente sendo autor.
Irene Moreira, do blog Saleta de Leitura (http://saletadeleitura.blogspot.com)
- A Jane é uma personagem sexualmente liberada e sem preconceitos, sou apaixonada por esse jeitinho dela e acho importante que haja personagens assim na literatura, acho-os necessários para construir um mundo menos preconceituoso. Mas aqui no Brasil, por exemplo, existem muitas pessoas preconceituosas que criticam a homoafetividade, sexo fora do casamento e sem intenção de reproduzir, por exemplo. Você já foi hostilizada ou sofreu alguma crítica por parte dessas pessoas, por ter construído uma personagem tão livre?
NP: Eu sempre levei a vida a mil e fui aberta quanto a valores. Por sorte, nunca sofri com isso. Sou privilegiada, pois tenho ensino superior, venho da classe média, sou branca e etc. Isso significa que consigo me defender. Além disso, as pessoas já me respeitam mais por causa de onde nasci e como fui criada. Então eu tento usar esses privilégios para falar por aqueles cujas vozes estão reprimidas. Acho que os livros da Jane são um pouco políticos, até porque não falam da luta de ser uma pessoa diferente, mas do prazer. Mostram que existe uma forma diferente de viver, fora dos padrões, digamos, caretas. Obrigada pela ótima pergunta.
Thaís Cavalcante, do blog Pronome Interrogativo (http://www.pronomeinterrogativo.com)
– Porque você escolheu o Old Sow como ponto de partida?
NP: O Old Sow é o motivo que todo autor deve pesquisar. Eu queria que a Jane nadasse perto de alguma coisa realmente perigosa, porque ela tinha que perceber que sua natação não era "normal". Então eu comecei a pesquisar sobre o oceano perto do Maine e encontrei o Old Sow. É real, mas não poderia ser mais esquisito se fosse inventado. Um vórtice mortífero, no meio do oceano, nomeado em homenagem a um porco? Sério? Eu amei a ideia e usei. E praticamente se tornou um personagem na história.
Kel Costa, do blog It Cultura (http://www.itcultura.com.br)
– A Jane vai encontrar a mãe? E como isso vai mudar a relação com o seu pai?
NP: Oooooh, isso é spoiler! Terá que esperar até o livro 3 para descobrir. É a vida!
PERGUNTAS DA EDITORA E ENVIADAS POR LEITORES ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS
– Qual atriz você gostaria de ver interpretando Jane no cinema?
NP: Eu acho que a Emma Stone faria uma ótima Jane. Ela tem aquele jeito sexy e engraçado, que a torna perfeita para o papel.
– Você usa um monte de referências pop. Quais são seus programas de TV favoritos, desenho, filme, música e revista?
NP: Eu só FALO do mundo pop. A verdade é que sei muito pouco de cultura pop. Nunca vejo TV, e raramente vejo um filme. Escuto muita música, mas a maioria é meio alternativa. A única revista que leio, se é que pode chamar de revista, é a New York Review of Books. As referências eu acabo pegando com meus alunos. Não me exponho muito à cultura pop porque senão ficaria viciada.
– Jane True é seu primeiro livro publicado no Brasil. O que você sabe sobre o nosso país? Você planeja ou gostaria de vir nos visitar?
NP: Eu adoraria visita-los, mas admito que conheço muito pouco sobre o Brasil. Definitivamente amaria visitá-los. Já escutei que é maravilhoso e eu AMO viajar. Então me chamem quando quiserem!
– É muito comum na literatura moderna personagens que possuem poderes sobrenaturais ou podem mudar de forma, mas normalmente se usa animais como pássaros ou lobos, algumas vezes até morcegos. De onde veio a ideia de usar uma foca? Porque a foca? Que poder uma foca poderia ter para fazer a Jane ser tão forte?
NP: Eu tive uma aula de mitologia Céltica quando estava no ensino médio e me apaixonei pelos selkies. Eles são trágicos e bonitos, além de uma ótima metáfora para a mulher jovem que se sente presa entre dois mundos, o que é mais ou menos o que a Jane sempre foi. Quanto à força, eu queria escrever o oposto à heroína fodona. Eu acho muito fácil ser corajoso quando se tem anos de treinamento e máquinas poderosas à sua disposição. Mas ser corajoso quando se é vulnerável? Isso é a verdadeira coragem, e as mulheres mostram esse tipo de resiliência todos os dias. Eu queria recompensá-las por isso.
– Anyan e Jane serão mais que amigos? E a rivalidade entre Ryu e Anyan tem alguma coisa a ver com uma mulher no passado? Se sim, ela vai aparecer algum dia?
NP: Ooooh, isso são spoilers! Vocês descobrirão mais nos próximos livros, prometo!
– Atualmente no Brasil temos muitos novos autores escrevendo fantasia. Você conhece algum? Tem algum conselho para aqueles que estão tentando escrever?
NP: Meu maior conselho é: ESCREVA! Não se preocupe se é ruim, simplesmente escreva. Quando você tiver muitas páginas, aí você pode voltar e consertá-las, fazê-las melhor. Mas você não pode melhorar alguma coisa que não está no papel. Então escreva, escreva e escreva!
– Por que o Complexo está localizado no Canadá? É uma piada? Não poderia ser em outro lugar?
NP: Sempre achei engraçado como tudo acontece nos EUA, tanto nos livros como nos filmes. Alienígenas sempre invadem os EUA, vampiros sempre tentam dominar o mundo começando por Manhattan. Então eu tentei fazer coisas importantes acontecerem em outros lugares. Além disso, meus seres sobrenaturais não têm as mesmas fronteiras que os humanos, então eu criei o Complexo no Canadá. E Jane ama poutine*, então deu tudo certo.
Essa é a resenha do último volume da Trilogia do Mago Negro. Para quem não leu O Clã dos Magos e A Aprendiz, esse post possui spoilers.
Fazia um ano desde o Desafio, onde Sonea lutara com Regin e ganhara. O garoto tinha um comportamento de um perdedor cortês e digno agora e Sonea não sofria mais com suas agressões ou com a sua gangue. Além disso, ela havia conseguido ganhar o respeito de alguns aprendizes e da maioria dos professores. No entanto, nem tudo havia mudado. Muitos aprendizes tentaram incluir Sonea em suas conversas mas a garota sabia que qualquer amigo que ela fizesse poderia ser usado contra ela pelo Lorde Supremo e as pessoas que já sabiam sobre as práticas de Akkarin foram afastadas dela, como Rothen e Lorlen.
Sonea não conseguia parar de pensar no que presenciara na sala subterrânea na residência de Akkarin: vira o Lorde Supremo matar um homem com magia negra e ele afirmara que o homem era um assassino sachakano que fora enviado para matá-lo.
Mas por que não entregá-lo ao Clã? Akkarin respondeu à Sonea que aquele homem e sua laia sabiam coisas sobre ele que preferia que o Clã não soubesse. Além disso, essas pessoas queriam vê-lo morto, mas por quê? Akkarin apenas respondeu que os sachakanos ainda odiavam o Clã, mas também o temiam e de tempos em tempos mandavam um assassino para testá-lo.
Sonea sabia, assim como qualquer outro aprendiz do terceiro ano, que os kyralianos tinham ganhado a guerra formando o Clã e compartilhando conhecimentos mágicos. Sete séculos depois da guerra entre o Império Sachakano e os magos kyralianos, o Império havia basicamente desaparecido e grande parte de Sachaka permanecia uma terra desolada.
Não era difícil acreditar que os sachakanos odiassem o Clã. Diferentemente de Kyralia, Elyne, Vin, Lonmar e Lan, Sachaka não se sujeitava ao acordo de que todos os magos deveriam ser ensinados e regulados pelo Clã. Mas se esses magos sachakanos fossem uma ameaça, definitivamente o Clã saberia disso.
Para Sonea, isso poderia ser o motivo de Lorlen não ter pensando em um forma de se livrar de Akkarin ainda. Quem sabe o Administrador soubesse que o Lorde Supremo tinha um bom motivo para usar magia negra.
"Não", ela pensou. "Se os motivos de Akkarin fossem honrosos, eu não seria sua refém. Ele seria capaz de provar que seus motivos eram bons, ele teria tentado, em vez de ter dois magos e uma aprendiz constantemente tentando encontrar uma forma de derrotá-lo". (p. 19)
E qual era o papel de Takan nisso tudo? O empregado do Lorde Supremo era sachakano e em muitas ocasiões chamava Akkarin de "mestre" em vez de "meu lorde".
Enquanto isso, Dannyl retornara ao Clã e a especulação sobre a orientação sexual de Tayend, o acadêmico que havia se tornado amigo e assistente de Dannyl durante suas pesquisas, desaparecera poucas semanas depois de começar. Todos sabiam que os elynes adoravam uma fofoca e o motivo pelo qual os boatos sobre os gostos dos amantes do assistente haviam chamado a atenção dos magos do Clã era porque Dannyl havia sido acusado na juventude por se interessar por outros homens. Em Elyne as pessoas não ligavam para isso, no entanto, em Kyralia, as pessoas não encaravam muito bem, especialmente quando se tratava de um mago.
Mas Akkarin faria os rumores voltarem. O Lorde Supremo descobrira que um pequeno grupo de cortesões elynes esforçavam-se em aprender magia sem ajuda ou conhecimento do Clã. Como um deles agora havia conseguido desenvolver seus poderes, o Clã tinha o direito e o dever de lidar com eles. Para isso, Dannyl deveria chegar ao grupo e persuadi-los, mostrando que era de confiança e seu relacionamento com Tayend, sugerira Akkarin, seria muito útil, já que seria uma forma do grupo aceitar Dannyl e, se necessário, uma ferramenta para chantageá-lo. É claro que Akkarin dizia que iria desfazer o mal-entendido quando tudo estivesse resolvido.
Akkarin passa a entregar livros para que Sonea leia. Ela fica impressionada com os manuscritos, muito antigos, especialmente com o diário de Lorde Coren, o arquiteto que projetara grande parte dos prédios do Clã. Os livros deveriam ser um segredo entre eles e mantidos em um local seguro. Mas por que ele estava mostrando-lhe aqueles livros? Um deles era um registro do dia a dia de um Clã muito mais jovem e menor que o atual. O Clã descrito nele parecia bem diferente do que Sonea conhecia: magos aceitavam aprendizes em troca de dinheiro ou de ajuda, eles também se fortaleciam extraindo magia de seus aprendizes, o que significava que usavam magia negra.
Pasma, Sonea leu que chamavam de magia superior. Mas após a destruição causada por um mago e sua morte, a magia superior foi banida e começou a ser chamada de magia negra.
"Bocejando, cobriu os livros de Akkarin com suas anotações e então colocou sua roupa de dormir, enfiou-se debaixo do cobertor e caiu num sono cheio de cenas de pesadelos, com magos sedentos por poder atacando gado e aldeões". (p. 72)
Lorlen continuava se encontrando com o Capitão Barran para analisar as vítimas mas ficou surpreso quando encontrou um assassino morto na Casa da Guarda.
Os assassinatos continuavam e ainda por cima havia um matador de assassinos andando por aí. Seria outro mago negro ou o próprio Akkarin?
Alguém que Lorlen não imaginava suspeitava que havia um propósito mais profundo para o trabalho que fora encarregado. Se seus feitos se voltassem para o bem ou para o mal... era difícil de saber. Os homens que ele caçava mereciam aquele destino. Cery não sabia tudo sobre todo aquele negócio horrível, mas sabia mais do que qualquer outro na cidade. Cery agora tinha uma outra reputação entre os líderes do submundo, era, realmente, um Ladrão.
Uma mulher sachakana vai ao encontro de Cery. Savara diz que pode ajudar a caçar os assassinos, o que significa que ela sabe mais do que muita gente.
""E eu deveria contar a ele?", Cery pensou. Comunicar algo além das mensagens em código combinadas exigiria um encontro, e ele não iria arranjar um, a não ser que fosse absolutamente necessário. Isso era importante o suficiente?
Uma mulher sachakana que tinha contatos em sua terra natal. É claro que era.
Mas algo fez Cery se deter. Talvez ele devesse esperar e primeiro ver se ela se provava útil. E ele tinha que admitir, não gostava de consultar outra pessoa toda vez que mudava ligeiramente de tática. Mesmo que tivesse uma grande dívida com essa pessoa.
Era hora de ele pensar em algumas estratégias próprias". (p. 51)
Rothen andava preocupado com Sonea, sem saber o que acontecia com ela, já que os dois não se falavam. Por outro lado, Akkarin parecia diferente e era difícil vê-lo com seu jeito de agir informal. Ele acabou contanto a Sonea tudo o que lhe ocorrera enquanto esteve fora do Clã. Percebera que o relato o envergonhara e era algo que ele gostaria de esquecer. Mas aquilo era demais para Sonea, uma torrente de informações que a deixaram desnorteada. Ela tinha muito no que pensar...
"- Você quebraria seu juramento com tanta facilidade?" (p. 148)
"- Parabéns, Sonea - ele disse num tom calmo. - Você agora é uma maga negra". (p. 179)
Os Magos Superiores descobriram que Lorde Jolen havia sido assassinado com a sua família e criados e conseguiram reconhecer que as mortes foram causadas por magia negra. Além disso, uma testemunha vira alguém vestido como Akkarin deixando a casa e na mão de Lorde Jolen estava um retalho da túnica do Lorde Supremo. A residência de Akkarin estava vazia e os magos entraram lá e encontraram livros de magia negra, incluindo no quarto de Sonea.
O Lorde Supremo e Sonea foram presos e esperavam pela Audiência. Ele colaborou e contou tudo o que havia revelado para Sonea, falando sobre os ichanis, párias que vivem em terras desoladas, magos negros com escravos que todos os dias tomam poder deles. Mas nenhum daqueles magos no salão havia ouvido falar sobre esses ichanis. A história parecia um absurdo.
Akkarin e Sonea foram expulsos do Clã e de Kyralia e enviados para a terra não aliada mais próxima: Sachaka. Apesar de Akkarin e dos outros magos insistirem para que Sonea permanecesse no Clã, ela não quis.
Agora restava saber se Akkarin falara a verdade e os magos tomaram a pior decisão de todas ou o ardiloso Lorde Supremo enganou Sonea e sua idéia de acompanhá-lo foi uma verdadeira estupidez que colocaria sua vida em risco.
Confesso que não me empolguei muito com o primeiro volume, O Clã dos Magos, mas o segundo livro, A Aprendiz, me fez virar fã da Trilogia, fazendo com que não visse a hora de ler o terceiro e último volume, O Lorde Supremo.
O terceiro livro é maravilhoso, com uma narrativa fluida e que faz com que as páginas passem voando. Tem romance, ação, descobertas, questionamentos etc., que deixam a trama sempre em um estado de "e agora?". Muitas coisas podem ser trazidas para a vida real: o comportamento dos magos é um exemplo disso. Apesar de ser uma história voltada para a fantasia, traz ótimos argumentos que podem ser levados em conta hoje em dia.
Só não dei 5 estrelas para o livro pois o final me decepcionou. A autora respondeu o porquê desse final, mas não me convenceu. Tem muitos furos, faltam respostas... acabei me sentindo um pouco no vácuo. E tem uma coisa que a Trudi fez que eu não vou perdoar!
Mas analisando os três livros em geral, gostei bastante da Trilogia. Me empolguei, ri, chorei, fiquei cheia de dúvidas acerca dos mistérios que vão se desenrolando durante a trama... enfim, ao todo dou 4 estrelas para a Trilogia.
A autora escreveu outra Trilogia: The Traitor Spy, que se passa vinte anos depois dos acontecimentos de O Lorde Supremo. Não sei se a Novo Conceito irá publicar os livros por aqui.
Até 30 de abril, a Andross Editora estará recebendo contos
sobre animais de estimação de novos escritores para publicação no livro
"MASCOTES"
Não há mau humor que resista ao olhar carinhoso de um cão ou a um roçar de pêlos de um gato. Animais de estimação são companheiros inseparáveis de todo mundo, inclusive dos escritores. Pois agora novos autores poderão homenagear seus bichinhos e contar suas histórias incríveis. A Andross Editora está recebendo contos de escritores em início de carreira para publicação no livro "Mascotes - Contos de cães, gatos e outros animais de estimação", a ser lançado em outubro de 2013, no evento Livros em Pauta, em São Paulo.
Walter Tierno (organizador do livro)
"Não há restrição em relação ao bicho protagonista do conto”, diz o escritor Walter Tierno, organizador do livro. "Contanto que seja um animal de estimação, vale qualquer um, até baleia!", brinca
Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 30 de abril de 2013.
SINOPSE: "Faz pouco mais de dez mil anos que algum sujeito olhou para um lobo cinzento e pensou que seria uma boa ideia fazer amizade. Passou mais um tempinho e um outro pensou o mesmo ao ver um felino selvagem. Os anos foram se passando e a ideia foi repetiu ao redor do mundo, com animais diferentes. Hoje, convivemos, protegemos e amamos esses camaradas como se fossem membros legítimos de nossas famílias. E quem pode dizer que não o são? Mascotes reúne contos ora engraçados, ora tristes, mas sempre emocionantes sobre esses milenares companheiros, quer estejam cobertos por pelos, escamas ou penas."
SERVIÇO:
Livro:"Mascotes - Contos de cães, gatos e outros animais de estimação"
Não havia avisado antes que em abril o blog teria um sorteio bem bacana? Aqui está ele! Fiquem atentos as regras e observações, hem!
Um sortudo ou sortuda irá receber em casa a Trilogia completa do Mago Negro além de brindes. Vamos aos prêmios:
- 1 exemplar de O Clã dos Magos
- 1 exemplar de A Aprendiz
- 1 exemplar de O Lorde Supremo
- 3 marcadores (um de cada livro)
- cards de magia
- livretos da NC
A promo está muito boa, não?
Regras:
- Residir em território nacional
- Deixar um comentário nesta postagem com o seu e-mail para validar sua participação
- Preencher o formulário corretamente
Observações:
- Não haverá Top Comentarista neste mês, mas no formulário existirá a opção de comentar nas resenhas do mês para ganhar pontos extras
- O prazo de envio dos prêmios é de até 30 dias
- O sorteio começa hoje, dia 03/04 e termina no dia 02/05. O resultado sai no dia seguinte e enviarei um e-mail ao ganhador que terá 72 horas (3 dias) para responder
Por isso realizei um sorteio via Random.org e quem irá receber em casa um exemplar do livro Preces e Mentiras + 5 marcadores da Novo Conceito + 5 marcadores diversos + 5 livretos da NC + 2 brindes surpresa é:
A Gladys, parabéns! Já estarei enviando um e-mail para você.
Agradeço a todos que comentam aqui no blog, é ótimo contar com a opinião e o apoio de vocês! (:
Santista, formada em Design Gráfico, 28 anos, canceriana. Apaixonada por livros, vampiros, animações e Sailor Moon. Viciada em café e vitamina C efervescente.